Paulo Schmitt diz que resultados poderiam ser diferentes se demais clubes escalassem jogadores irregulares
Paulo Schmitt diz que resultados poderiam ser diferentes se demais clubes escalassem jogadores irregulares

O rebaixamento da Portuguesa no Campeonato Brasileiro ainda segue gerando protestos, polêmica e ações na Justiça Comum. Mas Paulo Schmitt é veemente ao defender a atuação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nos julgamentos que puniram tanto a Lusa como o Flamengo com a perda de quatro pontos na competição por conta das escalações irregulares de Heverton e André Santos, respectivamente. O procurador-geral do STJD afirma que virada de mesa seria não cumprir o regulamento da competição e elogiou o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que mesmo sem conhecer detalhes do caso, defendeu o cumprimento da decisão proferida pelo órgão com base nas regras que estavam estabelecidas desde o início do campeonato.

– O Ministro fez um golaço com uma simples constatação. Por mais pressionado que seja um tribunal, ou sua decisão tenha aparências de não ser a mais “politicamente correta”. Se todos os clubes conheciam as normas e não as contestaram, não seria na última rodada da competição que isso iria ser alterado apenas para beneficiar Portuguesa e Flamengo, e principalmente para manter o Fluminense rebaixado. Aliás, como sempre manifestei, se os clubes ignorassem as punições, propositadamente ou por negligência, os resultados de campo seriam outros. Então, sob determinado aspecto podemos dizer que virada de mesa é não cumprir penas, suspensões, regras e normas que todos estão obrigados a cumprir, gerando desequilíbrio e fazendo vista grossa ao princípio da isonomia – disse.


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