Estreia na Taça Rio. Escaldo com três volantes de início (Yuri, Hudson e Yago), o Fluminense apostava no talento do trio ofensivo. Até os 40 minutos da etapa inicial, nada parecia dar certo, até que os Moleques de Xerém entraram em campo e Evanílson, ao lado de Marcos Paulo, fizeram dois gols cada. Hudson fechou a conta. Sob a batuta da base, o Tricolor despachou o Madureira por 5 a 1, no maracanã.
O inferno da bola aérea fez efeito antes dos 10 minutos. Igor Catatau aproveita azar de Muriel, que vê a bola passando entre suas pernas e, ainda assim, tenta tirar, mas o atleta do Madureira consegue ser mais rápido e manda para o fundo das redes.
O jogo se arrastou modorrento até o final do primeiro tempo. Daí, Xerém deu suas caras. Wellington Silva, em jogada individual, sofreu pênalti e Evanílson empatou. Minutos depois, Marcos Paulo se aproveitou de uma lambança do goleiro e virou o jogo. Mais dois minutos e o Flu meteu o terceiro, de novo com Evanílson, após boa jogada de Marcos Paulo. On fire!
No segundo tempo, a pouca inspiração do Fluminense, compensada pelo talento individual de Marcos Paulo e Evanílson, deu lugar a uma ideia de jogo mais fluida. Miguel entrou no lugar de Yuri e aumentou consideravelmente a criatividade. Hudson e Yago casaram bem e passaram a municiar com melhor qualidade os jogadores mais avançados.
Caio Paulista e Pacheco também entraram nos lugares de Wellington Silva e Evanílson, respectivamente, mantendo a dinâmica da equipe verde, branca e grená. O time manteve opções de velocidade e Marcos Paulo, outra vez esperto, mostrou sua estrela: numa bobeada da zaga, tomou a bola, quase tropeçou nas próprias pernas, reequilibrou-se, respirou e estufou as redes, fazendo o quarto. Madureira sequer apareceu na etapa complementar.
Para fechar com chave de ouro, Miguel descolou um passe mágico para Hudson, que frente a frente com o goleiro, não teve dó e fechou o caixão: 5 a 1.