Mário lembra que outros presidentes também têm características de estarem juntos de seus times (Foto: Lucas Merçon - FFC)

O Fluminense se tornou uma pedra no sapato da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) e do Flamengo, principais entusiastas da volta do Campeonato Carioca. Isso porque, ao lado do Botafogo, o clube segue irredutível quanto a atuar neste mês, em função da pandemia do coronavírus e, ainda, do tempo insuficiente de preparação da equipe.

Em cima disto, mesmo com a decisão de retomada do Carioca, o Tricolor e o Alvinegro pretendem judicializar a competição, evitando a perda de partidas por W.O e outras punições. Foi então que, a partir de uma matéria divulgada no perfil do Twitter, uma torcedora do Fla fez o seguinte comentário:

 
 
 

– Vai ter inocente achando que é por causa do vírus, mas não é. Eles não têm como pagar os jogadores, os funcionários, fazer testagem, seguir os protocolos de segurança – frisou.

A mensagem foi replicada por diversos perfis na última terça-feira, gerando dúvidas sobre a autenticidade e suspeitas de que fossem bots (robôs). Mas, ao que parece, tudo não passou de uma ação de perfis reais de torcedores rivais, para fixar a ideia de que o Tricolor das Laranjeiras é vilão no meio do contexto da volta do Estadual.

Confira prints de algumas delas:

Ainda na última noite, a autora do post que viralizou acusou jornalistas de espalharem fake news sobre a sua postagem e se manifestou explicando a situação desta forma:

https://twitter.com/carlitasfla/status/1272942563742318594?s=21

O NETFLU entrou em contato com um especialista da área, que preferiu não se identificar. Ele explicou que a referida ação, neste caso, não fora automatizada. A viralização das mensagens, apagadas em sua maioria depois, foi a partir do “boom” de curtidas recebidas na postagem original. Logo a seguir, perfis reais apenas a replicaram.

Errata: A palavra “Micróbios”, utilizada no fim da fala dita na reportagem, não foi utilizada pela autora da postagem, mas sim por um torcedor rival.