(Foto: Mailson Santana - FFC)

A eleição do Fluminense ainda nem tem data para acontecer, mas já corre o risco de ter o seu processo suspenso ou anulado. Baseados na promessa de campanha feito pelo presidente Mário Bittencourt, que disse que viabilizaria o voto online para este pleito, muitos sócios, sobretudo de fora do Rio ou que moram longe das Laranjeiras, têm se mobilizado para fazer valer o seu direito.

O NETFLU apurou que um grupo de advogados tricolores vem estudando o caso afundo, incluindo seus desdobramentos com alguns processos e ações extrajudiciais, para impedirem, de certo modo, a realização do pleito se não houver voto online. A ideia de tentar judicializar o pleito ainda é embrionária, mas o número de adeptos tem crescido, sobretudo por entenderem que o Fluminense vem postergando propositalmente o tema.

 
 
 

Vale lembrar que recentemente o clube respondeu a uma ação pedindo explicações para a não implementação do sistema. Em resposta à ação, o representante do clube destacou que o Fluminense entende que voto online não é urgente e nem está previsto no Estatuto.

Com a manifestação tricolor, todos agora têm ciência se o voto online será de fato implementado ou se será necessária uma Ação de Execução da Obrigação. Desta maneira, entende-se que a diretoria encabeçada pelo presidente Mário Bittencourt fica pressionada a respeito do tema, para os entusiasta da ação, embora esse caminho seja diferente do defendido pela atual gestão do Fluminense.

Recentemente, o Frente Ampla Tricolor (FAT) protocolou uma notificação judicial dirigida ao presidente do Conselho Deliberativo (CDel), Braz Mazullo, cobrando um posicionamento sobre o voto online.

O presidente Mario Bittencourt e seguidores, que tinham a pauta como promessa de campanha, alegam que o tema compete ao Conselho Deliberativo, não ao mandatário do Fluminense. E que seria casuísmo fazer agora nesta eleição, ou seja, precisa ser aprovada para valer a partir da próxima gestão.