Na ida da semifinal de 2009, Fred garantiu a vitória de 1 a 0 para o Fluminense fora de casa (Foto: Carlos Juri - Photocamera)

Quando se fala de jogos eliminatórios entre Fluminense e Cerro Porteño, encontro que ocorrerá nas próximas duas terças-feiras pelas oitavas de final da Libertadores, logo se lembra de Gum Guerreiro na semifinal da Sul-Americana de 2009. Mas, lembra o jornal Lance, que outros ídolos tricolores também marcaram a história desses duelos.

A primeira vez que Flu e Cerro se enfrentaram foi em 1964, no Estádio de Puerto Sajonia, que receberia o nome de Defensores Del Chaco dez anos depois. O amistoso internacional terminou com empate por 2 a 2, com Oldair e Mateus marcando para o Fluminense. Porém, o destaque da partida foi o goleiro Castilho, um dos maiores ídolos da história tricolor.

 
 
 

O segundo embate aconteceu somente 20 anos depois, em 1984, na disputa do Troféu La Amistad. No Defensores Del Chaco, Romerito marcou o gol da vitória, e neste dia se consagrou como um carrasco do Cerro Porteño. O paraguaio, campeão brasileiro no mesmo ano pelo Fluminense, torcia para o Sportivo Luqueño, rival do El Ciclón no país e por isso contava com a antipatia dos azulgranos. Com a derrota por 1 a 0 em casa, Dom Romero ficou marcado como “persona non grata”.

Em 2009, os clubes se reencontraram na semifinal da Copa Sul-Americana. No jogo de ida, o time tricolor não foi intimidado no La Olla Azulgrana e o recém-chegado Fred fez o único gol da partida. Ao final, torcedores do Cerro Porteño apedrejaram o elenco visitante, que se protegeu no meio do campo.

Depois da confusão, a partida de volta, no Maracanã, carregava um clima de tensão. Nos primeiros minutos, o visitante abriu o placar e conseguiu segurar o resultado até os momentos finais. Aos 47 minutos do segundo tempo, Gum empatou para o Flu. Dois minutos depois, Alan virou o jogo e sacramentou a classificação tricolor.

Com a eliminação iminente, jogadores e comissão técnica do Cerro deram início à pancadaria que durou até as forças de segurança conseguirem controlar a confusão. A virada tricolor é lembrada até hoje pelas torcidas e é considerada um dos maiores episódios de superação do clube.