A Rádio Globo promoveu um debate com os candidatos à presidência do Fluminense, em seus estúdios, na Glória, Rio de Janeiro. Dentre os temas discutidos, foi questionado, sobretudo aos candidatos que fazem oposição à atual administração, porque eles deixaram a administração Peter, já que todos fizeram, em algum momento, parte dela.

Veja as respostas:

 
 
 

Mário Bittencourt

– Esse e-mail (vazado de Pedro Abad, que chama Peter de mentiroso, dentro outras coisas) que se cita explica porque tem três candidatos de oposição que saíram da gestão. Há esse modelo de triturar biografias, essa falta de firmeza. Nós temos firmeza, eu e Tenório. Saímos e formamos um movimento de palavra.

Celso Barros

– Apoiei o presidente Peter nas duas gestões. Acho que na primeira foi determinante para a vitória. Acho que o presidente é uma pessoa ingrata. Gosto dele. Ajudei o Fluminense em 1999. Acho que o Fluminense trata mal os seus parceiros. Por isso o marketing do Fluminense é ruim. A Unimed que fazia o marketing. Não souberam crescer. Não é uma questão de arrogância. Eu tenho uma história de vitórias no Fluminense e quem se prejudicou fui eu. Tive problemas na empresa por conta do patrocínio ao clube. Se eu fosse presidente da Volkswagen, a Volkswagen seria exposta na camisa do Fluminense

Cacá Cardoso

– Minha amizade com o Peter é anterior à campanha de 2007. Conheço ele há muito tempo. Fiz campanha, lutei com ele junto para sua candidatura ser vencedora em 2007. Perdemos. Estive juntos nas vitórias seguintes. A relação era boa. Acontece que algumas coisas dentro do clube se saltam aos olhos. Ele conduzia de maneira muito centralizadora. Esse e-mail do Abad, de mentir, mentir, mostra isso. Eu, pela nossa amizade, fiquei até muito tempo na gestão. Saí quando não dava mais. Será que não é essa forma sem firmeza e comando que acabaram prejudicando o Fluminense?