Uma das grandes polêmica nas duas últimas eleições do Fluminense, a implementação do voto online, ainda não tem data para acontecer. Entretanto, no que depender de parte do Conselho Deliberativo (CDel) – a ala que não apoia totalmente o presidente – o assunto entrará em pauta até o meio do ano.

O NETFLU apurou ainda que o tema é tido como inevitável internamente. Dada maior popularidade do presidente tricolor (de acordo com as urnas), existe ainda uma sensação de tranquilidade para tocar o tema, defendido pela maioria dos tricolores.

 
 
 

O CDel, por sinal, é constituído basicamente por apoiadores do mandatário tricolor, o que deve contribuir ainda mais para que a questão seja protelada enquanto não houver uma solução a respeito.

No ano passado, o Fluminense respondeu a uma ação pedindo explicações para a não implementação do sistema, já que o presidente Mário Bittencourt havia prometido. Em resposta à ação, o representante do clube destacou que o Fluminense entende que voto online não é urgente e nem está previsto no Estatuto. Não houve absolutamente nenhum avanço sobre desde então. Além disso, o Frente Ampla Tricolor (FAT) protocolou uma notificação judicial dirigida ao ex-presidente do Conselho Deliberativo (CDel), Braz Mazullo, cobrando um posicionamento sobre o voto online.

O presidente Mario Bittencourt e seguidores, que tinham a pauta como promessa de campanha para 2019, alegaram que o tema competia ao Conselho Deliberativo, não ao mandatário do Fluminense. E que seria casuísmo fazer na última eleição, ou seja, precisava ser aprovada para valer a partir da próxima gestão, agora encabeçada por Mário, outra vez eleito.