Da série, Ê saudade: Leandro Euzébio

Fala, galera!

 
 
 

Estou estreando hoje aqui na coluna uma série para recordar de jogadores que fizeram parte da história recente do Fluminense. E quem abre é o zagueiro Leandro Euzébio. Poderia até falar de Thiago Silva, o Monstro, que ficará eternamente nos corações tricolores como um dos maiores ídolos da história do Fluminense, mas acho que seria até covardia. O atual zagueiro do PSG e da seleção brasileira é um ponto fora da curva. Portanto, vamos de Euzébio!

Ele chegou ao Flu em 2010, depois de uma boa temporada no ano anterior pelo Goiás. Apesar de vir para o Tricolor em um bom momento, foi recepcionado com certa desconfiança, mas logo assumiu a titularidade.

Gum e Leandro Euzébio fizeram uma dupla de sucesso no Flu

Ao lado de Gum, formou uma zaga multi-campeã. Levantou o caneco do Campeonato Brasileiro de 2010 – quando foi a defesa menos vazada – a conquista do Brasileirão de 2012, além do título estadual do mesmo ano. Foram mais de 150 jogos e 15 gols com a camisa do Fluzão.

Eram dois bons times, no início da década, assim como penso que também temos uma equipe qualificada nessa temporada, comandada por Abel Braga. Bom time, mas elenco limitado.

Leandro Euzébio, durante os quatro anos que vestiu a armadura tricolor, naturalmente, não fez apenas bons jogos. Teve lá os seus vacilos, mas havia regularidade. Tínhamos um setor defensivo mais sólido? Sim. Não comprometia como a maioria dos defensores do nosso elenco atual.

Reginaldo, Nogueira, Renato Chaves, Frazan e o próprio Gum, que sempre teve suas limitações, e não é mais aquele dos tempos que fazia dupla com Leandro Euzébio. Mesmo assim, ainda acho que, devido às sucessivas falhas dos nossos defensores, acabará assumindo a titularidade ao lado de Henrique. O capitão, vale um reconhecimento, vive um bom momento na carreira, fazendo boas exibições e ainda precisa jogar por dois.

Escrevi aqui na coluna em março, quando estávamos em grande fase, com um futebol que encantava, que, infelizmente, se o Fluminense não contratasse zagueiros, teríamos todo um bom trabalho do Abel prejudicado. E isso tem acontecido. Foi na primeira partida da final do Campeonato Carioca com Renato Chaves, contra o Vasco da Gama no sábado, 27, onde Nogueira deixou o veterano Luis Fabiano subir sozinho para abrir o marcador. Já teve com Reginaldo no estadual contra pequenos e por aí vai.

Espero que o Fluminense acorde, reforce o sistema defensivo, senão, continuaremos sofrendo durante o ano. Teremos grandes momentos, sim! Porém, o risco é muito alto com as opções que temos no elenco. Basta ver a minha saudade por Leandro Euzébio.

Saudações!