(Foto: Mailson Santana - FFC)

Após quase um mês no comando do Fluminense, Fernando Diniz iniciará nesta terça-feira sua primeira semana livre. E já sabe também que no próximo mês não terá tal tempo livre para treinamentos e descansos, uma vez que a agenda estará lotada com compromissos pelo Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. O portal ge listou alguns ajustes que o técnico terá para fazer na equipe. Confira:


O lugar de Felipe Melo
Recuperado de uma cirurgia no joelho, Felipe Melo fez seu retorno à equipe ao entrar na vaga de David Braz no Fla-Flu, atuando como zagueiro na partida. A posição que o jogador atuará ao longo da temporada, no entanto, ainda não está definida. Com a suspensão de Braz e a ausência de Nino por lesão, o camisa 52 surgiria como uma alternativa para os desfalques.

 
 
 

No entanto, Felipe também pode aparecer no meio-campo tricolor. Diniz vem jogando com dois volantes, André e Wellington, portanto o veterano pode assumir a vaga do camisa 5 ao longo da temporada. Para o comentarista Paulo Cesar Vasconcellos, a tendência é que o jogador, pelo menos por enquanto, siga como reserva pela questão física.

— O tempo em que ele ficou inativo não o autoriza de imediato a ser titular. Me parece que isso não vai acontecer já na próxima rodada contra o Juventude, jogando no Alfredo Jaconi, onde o Juventude costuma pressionar e fazer um jogo de velocidade e físico – disse PC.

As laterais
As laterais são os setores em que Fernando Diniz mais fez testes nos jogos desde que chegou ao Fluminense. Do lado direito, os dois jogadores da posição, Samuel Xavier e Calegari, já atuaram, assim como na esquerda foram testados Cris Silva, Marlon e Pineida. Além disso, Caio Paulista já atuou na vaga pela esquerda como uma espécie de ala, enquanto Yago Felipe jogou em ambos os lados. Com a semana de treinos, Diniz terá mais tempo para resolver o problema nos treinamentos.

Recuo do time pós-gol
Diniz já reclamou em algumas coletivas do recuo instintivo da equipe depois após fazer gol, o que vem acontecendo cedo nos jogos. A equipe acabou recuando suas linhas em jogos contra Vila Nova, Fortaleza e Flamengo. O treinador vem demonstrando vontade de trabalhar com blocos mais altos de marcação, o que pode ser um dos pontos a serem trabalhados nesta semana.

Segundo Paulo Cesar Vasconcellos, a questão vai além. O comentarista acredita que o ideal seria o treinador sacar Wellington, que tem um papel mais de volante de marcação do que de organização, para utilizar outras opções do elenco.

— Entendo que o meio-campo do Fluminense pode ter mais combatividade e mais qualificação com outro jogador no lugar, e o elenco do Fluminense oferece essas opções, trazendo o Yago Felipe de volta para o meio de campo ou colocando o Martinelli. Muitas vezes esse recuo acontece porque o meio-campo do Fluminense não tem essa força de marcação que o Diniz desejaria e tampouco tem construção com Wellington – declarou PC Vasconcellos.