Antes de ser aproveitado no Fluminense, Pablo Dyego passou pela Suécia, Polônia e Estados Unidos (Foto: Lucas Merçon - FFC)

Destaque nos últimos jogos do Fluminense, Pablo Dyego rodou um bocado até ter uma chance na equipe profissional. Ele foi, segundo explica Marcelo Teixeira, o primeiro jogador formado em casa a passar pelo plano de carreira tricolor. O diretor esportivo da base conta como foi a trajetória do atacante.

– O Pablo Dyego foi o primeiro jogador quando iniciamos o plano de carreira. Foi muito jovem para a Suécia. Lá ele se transformou. Teve experiência grande, principalmente como pessoa. Daí até criamos o grande slogan que norteia o trabalho que fazemos na base, que é “faça uma melhor pessoa que teremos um melhor jogador de futebol”. A gente via no Pablo um potencial muito grande. Tinha convicção de que poderia se tornar jogador de futuro no Fluminense. Teve esse primeira rodagem, mas ainda muito novo na Suécia. Transformou-se como pessoa. Entendemos que ele precisava rodar mais. Depois de passar pela Polônia, estávamos preparando para lançar ele no profissional. Foi quando ele teve uma grave lesão no joelho e ficou muito tempo parado. Então houve uma incerteza se colocava ele pra jogar vindo de lesão grave, ou se emprestava novamente. Então o emprestamos para os Estados Unidos. Foi muito bom, uma decisão em conjunto com ele. Lá ele teve uma temporada muito boa. Foi campeão da segunda liga americana, fez gols importantes, ajudou a equipe. Depois conversei com o Paulo Autuori, pedi para conversar com o Abel sobre dar uma oportunidade ao Pablo. O Abel sempre abraça os jogadores da base. Esperamos que ele siga com essa evolução e ajudando o Fluminense nesse Campeonato Brasileiro que vai ser muito duro – confia.