(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Fora todo o clima fora de campo, a final da Taça Rio entre Fluminense e Flamengo, na última quarta, no Maracanã, teve diversas provocações e bate-bocas dentro das quatro linhas. Egídio comentou um pouco sobre os acontecimentos e lembra que não adianta o rival tentar a melhor na base da intimidação. O lateral-esquerdo relatou, inclusive, que os adversários tentaram menosprezar Muriel e o goleiro acabou fazendo a diferença na disputa por pênaltis, defendendo duas cobranças.

– Os caras estavam falando lá que alguém do banco, além do Rafinha, entraram em atrito, em confusão. O que acaba sendo normal, discussões, provocações. Ele de dentro de campo com os nossos de fora. Dentro de campo, teve o Nenê que ficou bravo, com os caras falando que o Muriel não ia pegar nenhum pênalti, que o Muriel era ruim. E o Muriel provou, calou a boca ali, mostrou o contrário. Pegou dois pênaltis e nos concedeu o título da Taça Rio. O futebol é jogado, ninguém vai ganhar na boca. Quem fizer gol, jogar melhor. Nem sempre quem joga melhor vence. Você tem de deixar o melhor dentro de campo, honrar a camisa que veste. Não se ganha na boca – disse.