Magno Alves lança nesta terça-feira, na sede do Fluminense, sua biografia e dentre vários fatos marcantes da vida do atacante quarentão, um drama. O jogador conta que, em 1998, na sua primeira passagem pelo Tricolor, tentou se matar após a morte do melhor amigo Cristiano, depois que o carro dirigido por Magno capotou numa estrada da Bahia.

A culpa que sentia fez Magno – então uma revelação do futebol em seu primeiro ano nas Laranjeiras – cair numa espiral de decadência. O ápice foi a tentativa de se jogar da janela de seu apartamento no Rio, em Botafogo.

 
 
 

– Era o desespero. Na época eu também bebia. E o álcool eleva os pensamentos negativos. Aquilo ficava mexendo e mexendo na cabeça. Você fala que foi culpado e, ao mesmo tempo, rebate que não. Fica lutando contra você mesmo – lembra Magno.

A bebida ficou para trás. Magno Alves é evangélico fervoroso e faz pregações em igrejas. O livro revela ainda outras profissões antes de ingressar no futebol. O jogador já foi garçom, criador de galinhas e se formou em técnico de contabilidade

A obra “Magno Alves — O menino de Aporá que se tornou um dos maiores artilheiros da história” é escrita pelo roteirista Gustavo Penna. Ela conta a trajetória do Magnata, um dos maiores goleadores em atividade no planeta.