Se no Fluminense estava sem espaço, Marlon tem sido aproveitado no Boavista (POR), onde está emprestado até o meio do ano. Por lá, vem fazendo uma função mais de ala. O lateral-esquerdo joga num time com três zagueiros, o que lhe dá liberdade para apoiar mais. Ele relata a experiência.
– Comecei no Criciúma como lateral, em esquema com linha de quatro. No início de 2018, o Abel implementou esse esquema com três zagueiros no Fluminense e tive algumas oportunidades de jogar, em um revezamento com o Ayrton Lucas, que acabou ficando com a posição. Mas foi importante. Quando cheguei em Portugal já sabia como jogar, apesar de ter pouca prática no esquema. Era uma característica do primeiro treinador, Lito Vidigal, que me trouxe para cá. Ele disse que seria bom para mim, pelas minhas características, e que eu ia demonstrar um bom futebol. O Lito saiu e veio o Daniel Ramos, atual técnico, que manteve o esquema, com algumas adaptações, e está dando certo. A equipe teve uma boa sequência de resultados, ficou um período sem ganhar e depois retomou os bons resultados. Está sendo interessante. Eu era contra esse esquema, mas depois que pude desempenhar um bom papel e me adaptei, gostei muito – disse.