Assim como aconteceu na temporada passada e em outros anos, exceto em 2017, os dirigentes do Fluminense precisam correr contra o tempo para demonstrar o balanço financeiro. Os números deveriam ter sido apreciados pelo Conselho Deliberativo (CDel) até o dia 31 de março, onde seria votado para, em até o fim de abril, contar no site oficial. Isso, porém, ainda não ocorreu. O CDel, contudo, ainda não teve acesso aos números, o que pode contribuir, futuramente para duras sanções ao Tricolor.

O afastamento do presidente é uma das sanções previstas no Estatuto do Torcedor em virtude da falta de respeito e apresentação incompleta do balancete. O “afastamento de seus dirigentes”, sendo “o presidente da entidade, ou aquele que lhe faça as vezes”. Isso aparece no parágrafo 2º do item II do artigo 46-A. A fiscalização pode ser feita pelo Ministério Público ou Apfut, autoridade que controla as obrigatoriedades dos clubes.

 
 
 

Vale destacar que no dia 29 de março foi aberta uma reunião de forma protocolar, mas a mesma teve de ser suspensa até que o balanço fosse encaminhado. Não houve nenhuma justificativa para a demora na liberação dos números. Essa reunião, inclusive, fora marcada apenas para cumprir o estatuto que diz que ela precisa ocorrer até o fim de março.