Como era esperado, a não resposta do presidente do Conselho Deliberativo, Braz Masullo, sobre a possibilidade de implementação do voto online, após notificação extrajudicial, renderá uma batalha nos tribunais. O NETFLU obteve, em primeira mão, o documento. O Fluminense só deve receber oficialmente os arquivos em janeiro e terá 15 dias úteis para responder.

Essa interpelação não obriga a implementação do voto online, cabe ressaltar. A ideia é constituir prova, já que o presidente do CDel não respondeu. Caso o Fluminense não responda também, o clube terá uma prova negativa contra si. Sendo assim, não havendo sinalização de nada, a instituição poderá sofrer com uma série de ações futuras.

 
 
 


Confira a ação na íntegra:

O presidente Mario Bittencourt e seguidores, que tinham a pauta como promessa de campanha, alegam que o tema compete ao Conselho Deliberativo, não ao mandatário do clube. E que seria casuísmo fazer agora nesta eleição, ou seja, precisa ser aprovada para valer a partir da próxima gestão.

Uma empresa que faz gerenciamento de voto online foi procurada pelo Fluminense no primeiro semestre. Eles ainda estão buscando informações. A base de apoio de Mário Bittencourt diz que precisa esperar para que o martelo seja batido.

Bittencourt informou há alguns meses que já foram iniciados estudos técnicos sobre a melhor forma de realizar o pleito, mas que o ponto principal é a viabilidade legal. O mandatário tricolor entende que esta situação deve ser apresentada ao CDEL para, em seguida, ser realizada uma Assembleia Geral.

Para o dirigente, o ponto a ser analisado é se o voto à distância pode ser considerado voto por procuração, uma vez que o eleitor teria que receber uma senha, o que não é permitido pelo estatuto atual.