O Fluminense confirmou o favoritismo e neste domingo, 18, conquistou o título de campeão do Brasil Open. A equipe venceu o Botafogo por 12 a 9, mostrou que segue dominando o polo aquático no país e comemorou junto com a torcida que esteve no Parque Aquático Maria Lenk (RJ). O Pinheiros (SP) completou o pódio. A competição é organizada pela Liga Brasileira de Polo Aquático e conta com a participação dos principais atletas da modalidade no Brasil.

Em ótima fase, o Tricolor chegou à final invicto: venceu o Internacional de Santos por 20 a 4, com parciais de 5×2,6×0,5×1,4×1, empatou com o Pinheiros em 9 a 9 (Flu x Pinheiros 2×2,0x2,3×2,4×3), derrotou o Flamengo na estreia por 5 a 2 (Flu x Fla 1×0,2×0,2×0,0x2) e goleou o Clube Athlético Paulistano por 15 a 7 (Flu x Paulistano 2×0,3×2,6×2,4×3). Na semi, novamente enfrentando o Pinheiros, o time levou a melhor por 14 a 13.

 
 
 

O técnico Carlos Carvalho falou sobre a conquista:

– Tinha certeza que seria um jogo duro, mas montamos uma tática de anular os estrangeiros do Botafogo, que são bons jogadores e eles foram muito bem marcados pelo Giacomo Bini, então conseguimos ser melhores no ataque e na finalização. Estivemos à frente no placar o tempo todo e a garotada foi bacana, treinaram muito para alcançar o objetivo – disse.

O time contou com reforços. São eles: Jonas Crivella e os irmãos Guilherme e Bernardo Gomes, além do experiente Giacomo Bini, canhoto, várias vezes convocado para a seleção italiana e do espanhol Gonzalo López Escribano, atual vice-campeão Espanhol e da Copa da Espanha atuando pelo Sabadell.

– Procurei dois jogadores estrangeiros que compusessem o elenco. O Giacomo já jogou no Flu em outras ocasiões, é efetivo no ataque. O Gonzales está conosco pela primeira vez, foi indicado pelo Bernardo e também é espetacular no ataque. Corresponderam muito bem – contou o técnico, que aproveitou para agradecer os jogadores e a comissão:

– Não posso deixar de falar do garra dos jogadores, do apoio incondicional dos nossos diretores, George Sanches e Raoul de Thuin, do Fluminense e de Zeca Oliveira, tricolor que mudou a cara do polo aquático brasileiro, patrocinou o time e ajudou a construir essa trajetória vencedora.

Segundo o presidente da Liga Brasileira de Polo Aquático (PAB), George Sanches, o torneio cumpriu com o seu objetivo:

– Foram jogos disputados com muita técnica e equilíbrio entre os clubes, o que mostra que a modalidade está numa crescente. Assim, cumprimos com o nosso papel de organizar competições fortes e de intratabilidade, fomentando o polo aquático e, sobretudo, criando motivação aos atletas – disse Sanches.