Fora do senso de realidade, prudência e coragem não há salvação.

Finalidade do Fluminense Football Club nos últimos tempos: comemorar “o título” da permanência na Série A, ano sim, ano também.

Lembrando que ao invés de gritar: “-É, campeão”, nossa alegria passou a gritar: “- Ôh, ôh, ôh… série B é o c…” 

 
 
 

É a eutanásia que não mata. Uma espécie de castigo de Zeus à Prometeu.

Eu fico imaginando qual herói poderá nos livrar de termos nosso fígado devorado diariamente como clube de futebol? Ele existe? Na mitologia grega existiu. E no Fluminense? 

Vejo em Celso Barros a imagem do louco de hospício que diz ser Napoleão Bonaparte: ora grita, esbraveja; noutra, é serenidade e auto-controle em pessoa.

Vejo em Mário Bittencourt a imagem… Não tem imagem. Até agora, o presidente eleito é um ilusionista, uma espécie de “Mister M” ou um mágico sem Oz.

Ambos combinaram com ‘o fiscal’, que não fiscalizou nenhum dos sucessivos contratos destrutivos assinados por seu grupo (Flusócio), para antecipar as eleições (se achando gênios no jogo do xadrez político). 

Agora estão levando às gargalhadas seus ex-companheiros de administração.

Na periferia, marginalizada, assistindo, aturdida e cansada: nós, a torcida. 

Somos também um louco de hospício que se acha “O Messias Prometido”, com a cura que salvará o Fluminense da epidêmica lepra paralítica geradas por aqueles que solaparam a nossa enormidade, aparelhando tudo para se perpetuarem no poder?

Ou somos os ilusionistas que farão o Fluminense ressurgir através de um truque mágico que desaparecerá com o principal Sistema que nos destrói, humilha, persegue e apequena: os que odeiam futebol, desprezam o Fluminense e realizam o projeto vitalício de poder, conhecidos como EO’s e Parte Social (os Flu-Sócios, como apelidei).

O Sistema Globo/CBF é macro. Mas não elegeu Fabio Egypto, Arnaldo Barcellos, Roberto Horcades, Peter Siemsem, Pedro Abad… 

Eles? Meros representantes de um organismo formado entre células interligadas, mas que fingem divergências, revezando-se na oposição e situação para evitar a presença de outro organismo realmente opositor e capacitado.

Eles? Seguem firmes e fortes, desde 1988, escrevendo a trilogia aterrorizante da eutanásia que não mata, devorando nosso fígado diariamente há anos, não como águias mas como ratos (roedores).

Esse Sistema interno que é “f…”

O macro Sistema Globo/CBF só dança sobre nosso apequenamento porque há um organismo sendo devorado por células cancerígenas há 31 anos e que permite isso.

Faltam 8 jogos para a Dorothy aqui saber se teremos nova sobrevida ou não.

Sinto as dores agudas e desesperadoras de Prometeu como uma Dorothy sem Oz.

Seja como terminará a série “O teatro dos vampiros”, temporada 2019, três condutas precisaremos ter para quebrarmos esse ciclo:

Um. Senso de realidade (para saber a verdade).
Dois. Prudência (para escolher um novo caminho).
Três. Coragem (para identificar, modificar e diminuir drasticamente os erros).

Não há mais condição de brincar de mitos, loucuras, ilusões: com sobrevida ou precisando de novo fígado, única e última esperança é retirar o futebol do EO’s e Social.

Torço demais para que, pela urgência, Mário Bittencourt consiga isso e se torne o presidente da história da salvação do Fluminense como clube de futebol, o tornando S/A (para ontem!).

Toques rápidos

É desesperador ouvir do “homem forte do futebol”, Celso Barros, dizer que toma decisões com base só em números! Essa gente ganha dinheiro no Fluminense há décadas e nem se dão ao trabalho de conhecer o futebol.

É parasitário e desanimador. Fico imaginando a irresponsabilidade letal. Desculpe-me o pequeno desabafo mas…

Eu estudei futebol para escrever na mídia – algo que faço há 10 anos, sendo nos últimos 2 anos no NETFLU, amarradona!

Não caí de para-quedas aqui. Acompanhando o Fluminense com assiduidade desde a minha infância(anos 80). Não me acomodei nessa empírica e importante experiência.

Tenho uma Pós-graduação em Direito Empresarial onde minha monografia questionava o valor da marca dos 4 clubes do Rio e se o mercado fluminense os comportaria. Como entrevistadora, contei com a respeitada Elena Landau.

Há 2 anos, concluí uma formação de Gestão Profissional do Futebol. Foi momento de questionar a formação só física e pouco ou quase nenhuma técnica da base. Tive a gentileza de contar com a colaboração no meu TCC do ex-jogador Bruno Lazaroni, atualmente auxiliar-técnico do Botafogo F.R. para ouvir, observar, compreender, questionar.

Mesmo sem grana, essa semana, me inscrevi em cursos grátis da Universidade do Futebol. Continuarei estudando.

Não sou aventureira e tenho o dever de estudar, aprender, somar conhecimento para falar sobre. Ainda mais porque o Fluminense é alma, é vida em mim.

Perdoe-me as menções pessoais, mas militantes profissionais, xepeiros do Sistema de poder interno do clube e desses “numerólogos” loucos de hospício, ilusionistas, fiscais da vigília contra quem não beija suas mãos, que transformaram o gigante Fluminense, nossa paixão de vida, num pigmeu, tentam me desqualificar ou desmoralizar nas redes sociais.

Para cima de mim, não.


MARCÃO!

João Pedro e Guilherme são os únicos finalizadores minimamente decentes no elenco. Yoni é a força. O cara que dificilmente o adversário rouba a bola e que toca para o finalizador. Atacante de lado de campo que puxa o contra-ataque muito bem. Não adianta ter 999 meias sem uma dupla de ataque que se completa ou sem um finalizador.

Ou barra o Yony ou, como eu espero, saca um dos QUATRO meias, para que João Pedro ou Guilherme façam a função que não cabe ao Yony. Time é encaixe. Estamos sem um finalizador nato. E só temos dois no elenco. Só DOIS!

Boa sorte!