Fernando Diniz volta para segunda passagem como treinador no Fluminense; quando jogador foi campeão carioca em 2002 (Foto: Lucas Merçon - FFC)

Hoje no São Paulo, Fernando Diniz começou o ano no Fluminense e caiu em virtude dos maus resultados no Campeonato Brasileiro. Questionado porque consegue no Tricolor paulista as vitórias que não apareceram no carioca, o técnico defendeu o trabalho realizado no Rio de Janeiro. De acordo com o treinador, ele não mudou.

— Resultado todo mundo almeja, mas ninguém consegue garantir. Tem uma final de Libertadores agora e ninguém pode garantir quem vai ganhar, River ou Flamengo. São dois bons trabalhos, do Galhardo e do Jesus. O trabalho no Fluminense foi bem desenvolvido. Perdemos uma Copa do Brasil nos pênaltis. Fomos melhores que o Cruzeiro nos jogos. Aí que pese a intranquilidade na hora da cobrança do pênalti, a qualidade do Fabio… São diversos fatores que não tem nem como precisar. Conseguimos botar no Fluminense jogadores que estavam meio fora do mercado. Ganharam minutagem o Allan, Caio (Henrique), Marcos Paulo, Nino. Mas por que a bola não entra é difícil dizer. No jogo que fui demitido, contra o CSA, metemos 33 bolas no gol e não entrou. Acho que finalizaram três e fizeram um. Aqui se fossem fazer uma análise simplista, vão dizer que eu tomei um monte de cuidados defensivos. Não é isso. A gente era pouco atacado, mas as que estavam indo no nosso gol acabaram entrando. O trabalho era o mesmo – afirmou.

 
 
 

O reencontro entre Fernando Diniz e o Fluminense está marcado. Na quinta-feira, o Tricolor carioca enfrenta o São Paulo, às 19h30, no Morumbi.