Marcelo Teixeira tomou a frente na comunicação antes da chegada de Paulo Autuori (Foto: FFC)

Goleiro com sete anos de Fluminense e três títulos (Carioca, Brasileiro e Primeira Liga), Diego Cavalieri foi informado que, mesmo com contrato em vigor, não faz mais parte dos planos do Tricolor por telefone. Situação essa que o chateou. Diretor executivo geral do clube, Marcus Vinícius Freire justificou a forma da comunicação com o camisa 12 e revelou também que ficou a cargo de Marcelo Teixeira, hoje diretor esportivo da base, procurar a maioria dos oito dispensados pelo Flu.

– Os jogadores estão todos de férias, alguns viajando, alguns fora do Brasil e outros no Brasil. Encontramos todos da maneira que foi possível, cada um de um jeito. Quem fez a maioria dos contatos foi o diretor de base, que era o diretor de futebol até a chegada do Paulo Autuori, o Marcelo Teixeira. Acho normal o jogador sentir isso. Eu fui jogador, eu fui cortado de equipes, troquei de contrato, isso funciona de forma ruim para quem está no time. Sentimos muito, um jogador importantíssimo, uma pessoa maravilhosa, ídolo da torcida. Mas entendemos que esse foi o formato em função das datas. Hoje (sexta-feira) é o último dia útil do mês. O time se apresenta na quarta, viaja cinco dias depois para os Estados Unidos. Precisava tirar passaporte, visto. Foi uma série de ações programadas dentro do prazo que podíamos. Conversamos com agentes e jogadores e fomos recolocando até ontem. Esperamos continuar nesse trabalho junto aos jogadores e representantes, vamos ajudar. Há uma dificuldade para os jogadores com salários mais altos, acima do mercado. O Fluminense hoje não pode pagar, esperamos que outros possam – disse.

 
 
 

Além de Cavalieri, também foram dispensados do Fluminense Henrique, Marquinho, Wellington Silva (lateral-direito), Maranhão, Higor Leite, Artur e Robert.