Fluminense e Flamengo largaram bem na frente com a pontuação das propostas técnicas (Foto: Divulgação/FFC)

O processo de licitação para a concessão do Maracanã pelos próximos 20 anos segue com ares de novela. Isso porque, informa o site ge, o Governo do Estado do Rio de Janeiro adiou a última fase. A da abertura das propostas financeiras. Anteriormente marcada para o dia 30 de abril, foi remarcada para o dia 8 de maio, às 10h30, na sede do Governo Estadual, no auditório da Secretaria da Casa Civil.

Tal adiamento se deve, de acordo com o presidente da Comissão Especial de Licitação, Fernando Amâncio de Camargo, ao ponto facultativo do dia 22 de abril e ao feriado de São Jorge.

 
 
 

Após a abertura das propostas técnicas, o consórcio formado por Fluminense e Flamengo ficou com a mão na vitória ao conseguir a pontuação mais alta. Mas todos os concorrentes têm recursos. Saiba quais são:

— Vasco e WTorre constestam a retirada de mais de 30 pontos da classificação final – terminou com 81 pontos – a partir dos jogos que foram desconsiderados de Santos e Brusque. Também quer a desclassificação do Consórcio Fla-Flu;

— O Consórcio Fla-Flu, que recebeu 117 de 125 pontos possíveis, contesta os pontos perdidos e também argumenta contra a pontuação máxima dos vascaínos em alguns dos quesitos;

— Por fim, o Consórcio RNGD, da Arena 360, que administra o Mané Garrincha, requer o retorno ao certame, contestando a desclassificação.

Saiba como foi a pontuação das propostas técnicas que valem 60% do total (a financeira fica com os 40% restantes):

Consórcio Fla-Flu – 117 pontos

A comissão considerou que o consórcio da dupla atendeu por inteiro quase todos os pontos, com atendimento parcial em quatro dos quesitos. Entre eles, o de número máximo de jogos.

Consórcio Maracanã Para Todos (Vasco e WTorre) – 81 pontos

A comissão considerou que o consórcio vascaíno e da WTorre atendeu parcialmente a três requisitos e não atendeu a dois deles por inteiro.

RNGD (Arena 360) – 54 pontos

O parecer pela desclassificação se deu por não atingir número mínimo de 25 jogos – seja como detentor das partidas ou em acordo com clubes. Também era prevista a desclassificação do licitante que tivesse nota inferior a 70 pontos.