Fluminense deve ao Flamengo por gastos relacionados à gestão do Maracanã (Foto: Lucas Merçon - FFC)

Embasado nos balanços financeiros dos clubes referentes ao ano de 2018, o Itaú BBA fez uma análise das situações financeiras dos mesmos. No que diz respeito ao Fluminense, a instituição apontou o Tricolor como uma “piscina de plástico cheio de furos”. De acordo com o balanço, os problemas do Flu só serão contornados se esses “furos” forem fechados.

No Fluminense, a dificuldade vista é de alvancar as resceitas. Houve um crescimento de 19% no ano passado, mas impulsionado pela venda de jogadores. Isso revela a dependência de um recurso “volátil” e de “difícil controle”. Nas demais receitas, as recorrentes, teve queda de 8%. As fracas campanhas e instabilidade política contribuem para tal cenário. As receitas de bilheteria e sócio-futebol caíram 23%

 
 
 

Há, ainda, mais um foco de pressão. A dívida total é de R$ 420 milhões, o que gera um desequilíbrio em relação à capacidade de geração de caixa. Existem R$ 230 milhões em provisões para contingência que também podem gerar mais dívida.