Cerca de 50 membros de oposição da Young Flu estiveram no CT para protesto (Foto: Reprodução)

O início de tarde da última quinta-feira foi movimentado na saída do CT Carlos Castilho, onde torcedores do Fluminense protestaram contra o mau momento do time. O site “Superesportes” trouxe alguns bastidores do que houve durante a manifestação.

Além da fase ruim da equipe, de acordo com o site, o protesto também foi motivado pela postura de jogadores fora de campo. Na última semana, fotos vazaram de Jorge e Lelê em festas.

 
 
 

Um grupo de oposição da Young Flu com cerca de 50 pessoas foi ao CT sem muita adesão ou convite de outros grupos de arquibancada.

Quatro membros da torcida insistiram em ser atendidos pelo presidente Mário Bittencourt, o técnico Fernando Diniz e líderes do elenco. Depois de pararem alguns atletas e funcionários, coube ao experiente zagueiro Felipe Melo trabalhar como “mediador” das demandas dos protestantes.

O diretor de futebol Paulo Angioni conversou com lideranças do movimento, mas fez uma única exigência: que a conversa não fosse filmada. Isso foi atendido.

No papo com manifestantes, informou que Jorge tem uma lesão grave no joelho direito e dificilmente jogará novamente pelo Fluminense. Tão logo se recupere, será devolvido ao Palmeiras. O lateral-esquerdo foi hostilizado por torcedores no acesso ao CT.

Angioni ainda pediu paciência com o jovem atacante Lelê. Ele apostou que o jogador “ainda dará alegrias” aos tricolores.

O diretor e também Felipe Melo afirmaram que conversariam com os jogadores sobre possíveis exageros na noite, mas pediram confiança no grupo e no técnico Fernando Diniz. Na saída, John Kennedy recebeu apoio e muitos torcedores pediram para ele requisitar ao treinador ser o companheiro de ataque de Cano. Muitos afirmaram não entender as poucas chances ao cria de Xerém.

Fernando Diniz não chegou a conversar com os manifestantes. Ele participava com Fred e outros dirigentes de uma reunião de rotina. Quando saíram, o movimento já havia se dispersado.

Angioni informou que Diniz demoraria a sair, mas alguns chegaram até a reclamar suspeitando de que ele estaria “escondido”. Tal situação não condizia com a realizada, pois o técnico de fato tinha compromissos pós-treino e deixou o CT horas mais tarde sem ser incomodado.