Leomir foi jogador e auxiliar no Fluminense (Foto: Divulgação/FFC)

Em entrevista exclusiva ao NETFLU, Leomir, ex-atleta tricolor e auxiliar-técnico de Abel Braga no título brasileiro de 2012, comentou sobre o momento do Fluminense no Brasileirão, quarto colocado na tabela de classificação. Ele elogiou o técnico Odair Hellmann, mas não escondeu a vontade de, um dia, voltar a trabalhar no Time de Guerreiros com Abelão.

– A gente sempre tem. Claro que tem. Quem não tem vontade de voltar a trabalhar num clube como o Fluminense? Eu joguei seis anos no clube e trabalhei mais três vezes em outras situações, somando mais de 10 anos de Fluminense. É um clube que eu gosto muito. Mas hoje o Flu está muito bem serviço com o Odair e sua comissão técnica. Falar que a gente não vai trabalhar nunca mais, a gente não pode afirmar. Espero que o Fluminense continue bem no Campeonato Brasileiro e consiga seus objetivos – disse.

No bate-papo, Leomir ainda comentou o que acha da possibilidade do Fluminense voltar a mandar jogos em seu estádio, em Laranjeiras. Em sua época de jogador, ele atuou no palco histórico. Há, inclusive, um projeto de reforma para o local, mas que está em compasso de espera por conta da pandemia.

– Eu tive o prazer de jogar nas Laranjeiras em 84 ou 85. Jogamos alguns jogos, foi legal, a torcida em cima, incentivando. E os gramados nem eram bons. Imagino que não tendo tanto jogo, o gramado de lá deve estar bem. Eu acho interessante mandar jogo nas Laranjeiras sim, desde que tenha condição para os atletas. Com torcida eu acho que é difícil por conta do estacionamento, essas coisas todas. Quando eu e Abel estávamos no Flu, tinha até um projeto para fazer um estádio renovado ali, mas eu acho muito difícil. Mesmo assim, seria muito legal se o Fluminense pudesse jogar lá – disse.

 
 
 

Leomir também aproveitou para dar a sua opinião sobre estádios sem torcida, por conta do surto de coronavírus, e o quanto isso interfere nos jogos e na atuação das equipes como um todo. Apesar disso, o Flu tem feito boa campanha em casa e perdeu apenas uma partida em dez disputadas no Maracanã. Venceu outras seis e empatou três.

– A diferença é enorme. Tem jogador que sofre um pouco com a pressão da torcida. Mas eu cheguei a jogar no Maracanã, Fla-Flu, com uns 145 mil torcedores, na decisão do Carioca de 83, 84. Tem atleta que sente, mas eu acho que é muito melhor jogar com o torcedor, motivando. Com certeza é bem melhor.