Mesmo ainda no vermelho, a concessionária Maracanã S.A diminuiu o prejuízo em relação à administração no estádio. A operação enxugou R$ 27 milhões nos custos e teve um prejuízo 38% menor em 2015 do que em 2014. No ano passado, o déficit foi de R$ 47,9 milhões, contra R$ 77,2 milhões do ano anterior. Os gastos com segurança foram os que mais caíram. DE R$ 17,6 milhões para R$ 9,9 milhões. A bilhetagem e os orientadores também foram quantias diminuídas.

Os patrocínios para o estádio tiveram ainda um aumento de quatro vezes no último ano. Foram R$ 11,5 milhões, contra R$ 2,8 milhões em 2014. A operação de eventos ainda teve R$ 9,8 milhões.

 
 
 

Para este ano, o ajustamento das operações não deve surtir o mesmo efeito, pois contratos de patrocínios fechados recentemente precisaram ser suspensos pelo fato da concessionária ter antecipado a cessão do estádio para o Rio 2016.

Paralelamente a isso, Odebrecht e Governo do Rio tentam acordar um “reequilíbrio de contrato”. A empreiteira espera diminuir contrapartidas financeiras pagas ao Estado já que o efital de licitação foi completamente alterado em virtude das manifestações de 2013. Foram retirados do processo o parque aquático Júlio Delamare, o complexo de atletismo Célio de Barros, a escola municipal Arthur Friedenreich e o Museu do Índio, locais onde a empresa pretendia construir estacionamentos e shoppings centers.