Mário, Angioni, Simone e… Fora, Odair!

(Foto: Lucas Merçon/FFC)

O inverno chegou nas Laranjeiras nessa virada de mês. Que ótimo.

Após nos enganar com a briga contra a Ferj, a maquiagem à prova d’água congelou na face do presidente Mário Bittencourt e, em placas, desmoronou.

Falo da sua relação com o empresário Eduardo Uram? Não. Sem hipocrisia. Todos os clubes têm “consórcio” firmados com empresários. 

O que difere é o grau de lesão e/ou destruição que os dirigentes geram à instituição, técnica e financeiramente. 

Foi aí que, na sua frieza invernal, a máscara de Mário Bittencourt despencou.

Como alguém se encapuza – ou se maquia – de oposição à gestão anterior, a ataca de muitos males, mas mantém os dois homens fortes dela na sua administração, coladinhos, do seu ladinho, decidindo tudinho, igualzinho, no futebol?

Um escárnio, para dizer o mínimo, as manutenções de Fernando Simone e Paulo Angioni no futebol e do ladinho do atual presidente que perdeu qualquer consideração da minha parte, enquanto não:

– afastar esses dois supracitados;
– respeitar o maior patrimônio e razão de ser do Fluminense, sua torcida, cuja maioria esmagadora exige a demissão desse treinador de postura acovardada, que nos envergonha e cujas conduta e palavras beiram o deboche.

Mário Bittencourt sequer tem nos respeitado, nos considerado como torcida ao bancar um técnico que ficou sem vencer por DEZ JOGOS.Certamente, ele entra na história do futebol, pois isso nunca existiu. 

O time que muitos de nós chamamos de “horroroso” nada fica a dever à grande maioria da Série A. 

Se lembrarmos as derrotas para Grêmio, Bragantino e São Paulo, tínhamos circunstâncias favoráveis para vencermos, mas um covarde que nos vê como um Ipatinga, time de Série D, nos emburaca na defesa, oferece ao oponente a bola, o campo, respiro, tampo de recuperação moral, mental.


 
 
 

Rá, eles chamam isso de esporte de alta performance?! Seria engraçado se não fosse um deboche!

Depois querem que jogador reverta o placar feito máquina! Passa 60, 70 minutos na defesa, correndo atrás de jogador adversário, leva gol porque não é playstation, e tem 20 minutos para criar e marcar sem o direito de perder gol nenhum.

Entenderam? Entenderam, jogadores? Vocês não podem falhar na defesa mesmo sendo colocá-los a levar pressão, jogar encurralado num setor, por mais de 1 hora pelo adversário. Não podem, ai, ai, ai.

Nem ninguém pode perder gol quando ataca, espaçado – time mal treinado, não ataca em bloco – por 20 minutos. Isso tudo, já quando esse horroroso, pequeno e debochado técnico (de rúgbi) já não transformou o time num bando maior com suas 5 perturbáveis substituições. 

Fácil, não? Depois é só por a culpa na falha individual, afinal, esse esquema, proposta, sistema de jogo, seja lá como queira chamar, condiciona ao erro, tirando da reta o “Pôfessor” pardal.

Como torcida, não podemos mudar o presidente. Não podemos mudar o sistema – a relação entre dirigentes e empresários.

Como torcida, não estamos conseguindo nem nos livrarmos desse deboche que é Odair Hellmman. 

Até Peter Siensem e Pedro Abad cediam e mudavamo técnico. Aliás, foi assim, moendo treinador mesmo, porque a maioria vem com prazo de validade, que se mudou o ambiente, a esperança renovou-se, vencia-se novos jogos e chegava-se aos 47, 48 pontos. 

Com truculência e cegueira que demonstra uma certa arrogância desmedida, grosseira e surreal, nesse momento, do Mário Bittencourt, que estou muito preocupada.

Achei que o que chamavam de “o pavão”, “vaidoso”, “o pequeno príncipe”, “que se acha”, serviria para desejar ver o Fluminense atuar como atuou contra o Vasco, não contra o São Paulo – estilo Odair.

Ledo engano meu… Nesse momento, Mário Bittencourt não passa mesmo de um pequeno Peter.

Fora, Odair Hellmman ! É o que podemos mudar agora e fará diferença, sim.

Sim, Clube Empresa! Discuta-se como depois mas primordial os dirigentes responderem com seus patrimônios pessoais o que lesarem à instituição.

É o que, como torcida, precisamos defender, daqui para frente.

Para ontem, por hoje, pela Copa do Brasil e próximas rodadas do Brasileirão: fora, Odair.

Estou certa que 38 mil sócios adimplentes, dos quais me incluo, assinam um cheque que contrate um técnico de futebol que não coloque o Fluminense atuando de quatro para os adversários todo jogo.

Como se não bastassem os senhores dirigentes roubarem de nós as glórias, os títulos, a competitividade, querem agora, com um dos piores técnicos que vi, nos roubarem a honra de assitir nosso time. 

Tudo tem limite. O menor prejuízo é o primeiro: fora, Odair.