Mário durante discurso para os conselheiros do Fluminense (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC)

Polêmica no ano passado e, provavelmente, polêmica nesta temporada. Tema recorrente no Fluminense, o voto online vai gerar novos debates após a reeleição do presidente Mário Bittencourt. Até o momento, conforme apuração do NETFLU, não existe nenhuma pauta ou programação do Conselho Deliberativo (CDel) para abordar o tema.

O CDel, por sinal, é constituído basicamente por apoiadores do mandatário tricolor, o que deve contribuir ainda mais para que a questão seja protelada enquanto não houver uma solução a respeito.

 
 
 

No ano passado, o Fluminense respondeu a uma ação pedindo explicações para a não implementação do sistema, já que o presidente Mário Bittencourt havia prometido. Em resposta à ação, o representante do clube destacou que o Fluminense entende que voto online não é urgente e nem está previsto no Estatuto. Não houve absolutamente nenhum avanço sobre desde então. Além disso, o Frente Ampla Tricolor (FAT) protocolou uma notificação judicial dirigida ao ex-presidente do Conselho Deliberativo (CDel), Braz Mazullo, cobrando um posicionamento sobre o voto online.

O presidente Mario Bittencourt e seguidores, que tinham a pauta como promessa de campanha para 2019, alegaram que o tema competia ao Conselho Deliberativo, não ao mandatário do Fluminense. E que seria casuísmo fazer na última eleição, ou seja, precisava ser aprovada para valer a partir da próxima gestão, agora encabeçada por Mário, outra vez eleito.