De volta ao Fluminense após período de empréstimo no Sport, Samuel está muito confiante em uma volta por cima dele e do time em 2016. O atacante está animado e aposta em ter mais chances na equipe tricolor.
– Acho que 2016 será bem diferente. Vou crescer e fazer por onde, terei muitas oportunidades. Será um ano bom para o Fluminense também – disse.
No sacrifício e cheio de dores por conta de uma torção no tornozelo e joelho esquerdos. Foi assim que Fred foi a campo na volta da semifinal da Copa do Brasil deste ano, quando o Fluminense perdeu por 2 a 1 para o Palmeiras no tempo normal e acabou eliminado nos pênaltis. Tamanha superação do líder do time marcou Eduardo Baptista. O técnico confessa ter ficado impressionado com a vontade do atacante em ajudar a equipe e até se arrisca a dizer se se ele faz o segundo gol (já havia marcado um) no fim da partida iria merecer uma estátua nas Laranjeiras.
– É sempre fácil escalar o Fred, o difícil foi ver tudo que ele fez para estar ali. Pesamos muito, porque vimos o que ele estava sofrendo. Tanto é que depois daquele partida, ele só jogou contra o Avaí, porque não estava suportando mais. Foi um risco calculado. Eu tenho 20 anos de futebol, e talvez tenha sido uma das histórias mais impactantes que já vivi. Ver o ídolo buscando, querendo jogar. Quando acabou o jogo contra o Palmeiras, no Maracanã, ele estava deitado numa maca se contorcendo de dor. Passei por ele e fui dar a mão, e ele falou: “Estou lá quarta-feira”. Falei que tudo bem, mas via que ele não tinha condições. No jogo contra o Palmeiras, em São Paulo, eu ia substituí-lo no intervalo. Vi que estava sofrendo no primeiro tempo, que estava passando do limite dele. o Marcão estava no banco comigo e decidimos que já tinha dado para ele. Só que os jogadores foram todos para dentro do vestiário, e, quando eu entro, está o Fred falando com os meninos, gritando para que jogassem a bola nele que ele ia decidir: “Põe na área que eu faço o gol. Nós vamos classificar”. Aí falei com o Marcão: “Como que vamos tirar um cara desse?”. Perguntei ao Fred como ele estava, e ele falou: “Deixa comigo”. Se ele faz o segundo gol, tinha que ter uma estátua para ele aqui. Foi uma situação em que ele mostrou o cara que é, tudo o que conquistou… ele traduziu para nós naquele momento. Passou por cima do cima das dores quase insuportáveis – conta.
Fred, por pouco, não classificou o Fluminense já no finzinho do jogo, quando parou em defesa de Fernando Prass. O empate por 2 a 2 levaria o Tricolor para a decisão.
O Fluminense vem assombrando o mercado neste final de ano. Numa só tacada, segundo o portal do jornal Extra, o Tricolor fechou com o meia-atacante Richarlison, do América-MG, e com o zagueiro Henrique, da Napoli.
Negociando diretamente com a Napoli, ao invés do rival, Flamengo, que tentou conversar apenas com o jogador, o Time de Guerreiros levou a melhor e os italianos liberaram o atleta por 2 milhões de euros, equivalente a R$8,6 milhões.
Já Richarlison chega às Laranjeiras com 60% de seus direitos ligado ao Fluminense. O jogador, de apenas 18 anos, se destacou durante a Série B de 2015, onde marcou nove gols pelo América-MG
De jovem revelação a atleta vendido por valor milionário. Gerson rendeu dezenas de milhões de reais aos cofres do Fluminense, mesmo tendo feito temporada irregular, aos 18 anos. Pai do jogador, Marcão disse que o filho sempre foi preparado para chegar o status que chegou, com muita luta.
– A situação é a seguinte: a gente se preparou para o sonho europeu. Eu costumo dizer que muitos tentam virar jogadores de futebol. De 10 mil que arriscam, sobra um. É difícil. Só Deus sabe o que passamos. É um fardo muito difícil de carregar. Agora, teremos a oportunidade de jogar em grandes campeonatos, ótimos campos, graças ao Fluminense – disse em entrevista exclusiva para o portal NETFLU.
Ex-xodó da torcida tricolor e maior estrela do Time de Guerreiros no título brasileiro de 2010, Conca não vem acompanhando seus ex-clubes no Brasil. Dono de uma rotina regrada, o argentino comentou sobre o pouco que tem visto do futebol no país.
– Lá, pelo fuso-horário, é mais complicado. Não dá para ficar acordado até duas, três da manhã. Não tenho essa paciência e não gosto também de ficar acordado até tarde, tenho minhas obrigações. Mas quando cheguei ao Brasil acompanhei o Vasco e o Flu. O Flu não terminou bem o campeonato, mas fez uma grande Copa do Brasil. Para o Vasco foi um ano muito difícil, acabou sendo rebaixado. Mas não deixa de ser um clube grande. Torço para que esse ano passe rápido e volte logo para a Série A.
Embora a imprensa italiana dê como certo um acordo entre Fluminense e Napoli pelo zagueiro Henrique, o negócio ainda está em aberto. De acordo com o jornalista do portal Globoesporte.com, Ivan Raupp, a transação será fechada com quem pagar ao time italiano primeiro, que pede 2,5 milhões de euros pelo atleta. Outras equipes também demonstraram interesse no futebol do defensor que, dificilmente, continuará na Europa.
Sem espaço, o jogador espera reencontrar o futebol em seu pais. Em contrapartida, a Napoli também deseja negociar o atleta para abrir uma vaga de atleta extra-comunitário. Porém, os napolitanos pedem a compensação financeira. Os rumos devem ser definidos na primeira semana de janeiro de 2016.
Há um ano fora do Fluminense, o atacante Rafael Sobis não deixa os laços enfraquecerem. Mantendo as conversas com atletas que já saíram e, também, que ainda defendem o clube, o jogador disse que o clube sempre faz parte das pautas de suas resenhas.
– Falo com muitos. E falo com muitos que já saíram também. Sempre conversamos sobre o Fluminense. É uma marquinha que temos na gente que não dá para tirar. É uma marca boa – disse.
Longe de ser uma unanimidade no Fluminense, mas fundamental para a lateral-direita, dentre as opções que o Tricolor possui, Wellington Silva reconhece que 2015 foi instável para o clube. Ele frisou ainda que, geralmente, em terras tupiniquins, técnicos costumam pagar o pato do fraco desempenho de uma equipe.
– Aqui no Brasil, quando o time está mal, o treinador sempre leva a culpa. Eu acho que os jogadores têm mais culpa, a gente tem de reverter dentro de campo, brigar, lutar. O treinador coloca para jogar, mas nós temos de mostrar um bom trabalho. Esse projeto que o Fluminense está fazendo com o Eduardo, a longo prazo, vai fazer o clube crescer muito, estou com expectativa boa para o ano que vem.
Entra ano, sai ano, a defesa do Fluminense dificilmente inspira confiança em seus torcedores. Tanto é que, mesmo sem confirmação oficial, o clube deve se desfazer de, ao menos três defensores. E busca outros para o setor. Porém, a solução pode estar mais perto do que se imagina. Depois de muito sucesso na base, Ygor Nogueira espera repetir o bom desempenho entre os profissionais. Ainda em busca de espaço, o atleta mandou o seguinte recado para a torcida:
– O recado que posso deixar para a torcida tricolor é que sou um cara muito tranquilo, principalmente fora de campo. Mas dentro das quatro linhas sou um guerreiro que vai defender essa camisa com muita garra em busca das vitórias e dos títulos – disse.
Titular da seleção sensação das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo, o zagueiro equatoriano Erazo, que defendeu o Grêmio no último Brasileiro, ficou bem perto de pintar nas Laranjeiras. Contudo, a falta de acordo entre o staff do jogador e o departamento de futebol do Fluminense fez com que outros rumos fossem possíveis na vida do atleta. De acordo com o portal Globoesporte.com, o empresário do defensor, André Cury, admitiu conversas avançadas com alguns clubes da Série A. Ele disse, também, que a definição sobre o futuro de Erazo sairá até a primeira semana de janeiro.
