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Teixeira conta que até três jogadores devem rumar para os EUA

2Expandindo a marca e garimpando talentos, o Fluminense acredita na força do mercado norte-americano. O “soccer”, como é chamado o futebol no país, cresce exponencialmente na Terra do Tio Sam. A troca de experiência renderá novos empréstimos de atletas para clubes dos Estados Unidos.

– A gente tem um foco específico para os Estados Unidos desde o início. Disputar torneios, cotar atletas e levar a equipe profissional para lá. Já atingimos o objetivo. Disputamos a Dallas Cup, tivemos jogadores emprestados, levamos a equipe principal para a intertemporada em 2013 e agora o Torneio da Flórida. Hoje, quando chega nos Estados Unidos, a marca do Fluminense é conhecida no mercado americano. O Fluminense está com a escola Guerreirinhos nos Estados Unidos, temos outras propostas. Vamos ter mais duas ou três, é fruto do trabalho no mercado americano. Estamos negociando mais dois ou três jogadores. Certamente teremos jogadores do Fluminense jogando esse ano nos Estados Unidos.

Em 2014, Igor Julião foi emprestado para o Sport Kansas City e foi um dos melhores jogadores de sua equipe na Major League Soccer, a Série A do futebol norte-americano.

Após críticas com ironias, Flu, em ofício, diz que “estima” a Ferj

1O Fluminense manifestou publicamente sua ira, com muita ironia, com a decisão da Ferj em estipular o preço dos ingressos do Carioca, em comunicado divulgado em seu site oficial. Dias depois, o discurso mudou. Em ofício enviado à Federação para a aprovação das entradas com preços a partir de R$ 30 reais (inteira) para o jogo do próximo domingo contra o Bangu, o texto ridigido, divulgado pela jornalista Marluci Martins, foi bem diferente:

“… reiteramos os nossos votos de estima por esta Federação e contamos com vossa compreensão”, destaca a parte final do texto final, assinado por Marcelo Penha, representante do Flu na Federação há anos.

Relembre a nota em que o Tricolor critica a Ferj:

O Fluminense Football Club, na condição de filiado, vem a público registrar que repudia todas as acusações feitas pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro na RDI 003/15, mas acatará a determinação de disputar a partida contra o Friburguense no Estádio da Cidadania, em Volta Redonda, no próximo dia 1 de fevereiro.

Como fundador da Federação e pioneiro no profissionalismo no futebol carioca, o Fluminense cumprirá a decisão de uma entidade tão gabaritada, que organiza, atualmente, a melhor competição do futebol brasileiro. Afinal, o Campeonato Carioca tem, há alguns anos, as melhores médias de público registradas no país.

Além disso, em respeito aos patrocinadores e detentores dos direitos de transmissão da competição, o Fluminense não irá se opor a levar o que há de melhor no futebol carioca a outras praças do estado, apesar de entender que tal medida trará enormes prejuízos de visibilidade e na parte técnica ao Estadual.

Embora a Federação pretenda instaurar o Ato Institucional número 5 no futebol carioca, não será o Fluminense Football Club o “subversivo” desta competição. Não é e nunca será este o nosso papel. Ao Fluminense sempre coube a vanguarda, no melhor sentido da palavra. Lembremos Chico Buarque: “Hoje você é quem manda, falou tá falado, não tem discussão”.

Apesar da decisão de mudar o local da partida a menos de uma semana do início da competição, convidamos os torcedores sul-fluminenses a prestigiar a estreia tricolor. Aos cariocas, se permitido for, esperamos em breve reunir todos os guerreiros em nossa casa, do lado direito das tribunas do Maracanã. Lugar que, por contrato e pelos próximos 34 anos, é nosso.

O Fluminense reconhece que a atual gestão da Ferj faz todo o esforço para que os campeonatos não terminem como os de 1990, 1992 e 1998, quando no primeiro tivemos um clube dando volta olímpica com um barco de papel, no segundo os clássicos foram disputados fora do Maracanã e o terceiro foi repleto de W.Os, com o jogo final em Moça Bonita e um curioso apagão antes do gol que decidiu a competição. Qualquer semelhança seria mera coincidência…

Deixamos registrado que apesar de cumprir a determinação exigida, o Fluminense fará valer todos os seus direitos frente aos prejuízos materiais que possa sofrer, e que protegerá os torcedores do Rio de Janeiro levando aos órgãos competentes quaisquer descumprimentos das leis vigentes no país.

Além disso, reafirmamos o compromisso com o Clube de Regatas do Flamengo e a Concessionária Maracanã pela transformação do futebol brasileiro, conforme manifesto divulgado no último dia 22.

Finalizamos com Chico Buarque: “Apesar de você, amanhã há de ser outro dia…”

Presidente da Comissão de Arbitragem da Ferj nega represálias

3As polêmicas envolvendo a Ferj, Flamengo e Fluminense não interferirão na arbitragem. É o que garante o presidente da comissão de árbitros da Federação, Jorge Rabello, que recorre ao passado para refutar favorecimentos a clube A ou B.

– Se as pessoas tiveram dúvidas quanto ao comportamento da arbitragem e do presidente da Federação é só voltarmos em 2007. Quando o doutor Rubens Lopes retornou à presidência, por conta do falecimento de Eduardo Viana, três clubes se manifestaram publicamente contra a Federação: Botafogo, Flamengo e America. Quem foram os campeões em 2007 2008, 2009 e 2010? As questões que estão ocorrendo são tratadas de forma institucional pelos presidentes dos clubes. O grande legado dessa comissão de arbitragem é justamente a volta da credibilidade da arbitragem. Existem os mal intencionados de plantão. Relembro o passado para afastar essas coisas – argumentou.

Dirigente explica como funciona seu trabalho no Fluminense

4Marcelo Teixeira chegou ao Fluminense em 2011 para assumir a direção executiva do futebol. Não demorou muito, foi remanejado para Xerém. Os tricolores sabem que o gerente trabalha na base, mas sem se aprofundar muito na função, propriamente dita. Teixeira esmiuçou seus afazeres pelo clube.

– Trabalhei como ‘scout’ no Manchester United durante quatro anos, pude desenvolver minha rede de relacionamentos. Minhas férias são sempre conjugadas com esse trabalho. Em dezembro, participei de um fórum em Londres, eram 120 equipes europeias e só estavam Flamengo e Fluminense. Fui por conta própria, me relacionei com clubes que já conheço e conheci clubes novos. Em 2013, 2014, fui às viagens, fiquei mais tempo visitando clubes, rodando a Europa para estabelecer relacionamento. Hoje, a gente tem um departamento de relações internacionais. Quando a gente tem um jogo dos juniores, soltamos um e-mail para cerca de 80 clubes com gols, informações dos jogos. Assim o mundo inteiro está atualizado sobre o que ocorre na base do Fluminense. Isso faz com que acompanhem a base, os jogadores.

Mudança radical assusta um pouco Vinícius

1 A primeira oportunidade em clube grande jogador nenhum esquece. Depois de rodar no futebol, apesar de ter apenas 23 anos, Vinícius sabe que vestir a camisa de um gigante do futebol brasileiro como o Fluminense é uma mudança de vida brusca para o apoiador.

Com certeza (assusta). No Coritiba joguei com Deivid, Alex, Lincoln. Em clubes de menor expressão é completamente diferente. A dificuldade é pior, mas os jogadores se fecham mais. Por isso muitos times surpreendem por isso. Mas estou no Fluminense e quero ganhar títulos importante aqui – afirmou.

Marcelo Teixeira quer tornar o Flu o melhor formador do Brasil

3O gerente de futebol do Fluminense, Marcelo Teixeira, sonha alto. Ele quer tornar a base do clube a melhor do Brasil e, para isso, precisa ultrapassar tradicionais formadores, como Internacional e Vitória no ranking de revelação de atletas.

– Com certeza, é o objetivo. Tenho um trabalho pessoal que criei há alguns anos para medir resultados. Desde que criei esse trabalho, em 2007, Inter e Vitória são os clubes que lideram o ranking de revelação dos jogadores. O Fluminense sempre esteve entre quarto e sexto. E a gente sabe que a gente tem potencial para ser o número um em revelação de atletas. Requer continuidade nesse trabalho internacional, no trabalho de scout, na integração da base com o profissional, para que em no máximo dois anos sejamos os melhores do Brasil. No Rio, já somos os melhores. A mira tem que ser o céu.

Gerente de futebol prevê Olivera vestindo a 10 do Flu futuramente

Foto: Nelson Perez
Foto: Nelson Perez

Um dos projetos de base do Fluminense é o garimpo de atletas sul-americanos. Através de um trabalho de observação, jovens estrangeiros chegaram para as divisões inferiores do clube, exemplo de Bryan Olivera. Depois de um ano nos juniores, foi promovido e é visto como uma promessa e futuro camisa 10 do time.

– O Olivera é um jogador que a gente espera bastante, tem qualidade diferenciada, jogou dois anos na Itália, nas categorias de base, ele é diferente, de qualidade técnica muito boa, comportamento exemplar. Hoje é muito cedo para achar que vai ser titular ou coisa parecida. Mas a gente espera que em mais um ou dois anos ele possa ser titular e esteja brilhando com a camisa 10 do Fluminense – comentou Marcelo Teixeira, que falou sobre a contratação de gringos:

– Esse é um objetivo um pouco menor do projeto internacional. A gente inovou. No ano passado, tínhamos um goleiro húngaro, tinha um atacante americano, um lateral-direito italiano. Tudo isso na base. O Olivera, que é um meia uruguaio, o Leonel, que é um atacante argentino. Tinha o Matheus, que é um zagueiro paraguaio. Com o trabalho internacional surgem oportunidades de trazer jogadores de fora. E a vinda dos jogadores é importante na formação dos atletas do Fluminense. Eles trazem um perfil diferente do que nós temos aqui, principalmente os sul-americanos, que trazem dedicação, entrega, raça, muito maior que o jogador brasileiro. E eles acabam servindo de exemplo. O Bryan Olivera é fruto do trabalho internacional, e a gente espera trazer mais uns dois jogadores do mercado sul-americano, uruguaios e argentinos são o foco.

Robert lembra que placar elástico não foi construído com facilidade

Foto; Nelson Perez
Foto; Nelson Perez

O Fluminense goleou o Nova Iguaçu por 4 a 1 e, por conta do saldo, é o líder do Campeonato Estadual. Participante do jogo, Robert tem ciência de que o placar não traduz exatamente o que foi o jogo.

– Foi uma batalha mesmo. Uma guerra. Mostramos que somos guerreiros de verdade e que estamos fechados querendo demais ganhar esse Campeonato Carioca – afirmou o jovem, que convocou a torcida para encher o Maracanã neste domingo, em partida contra o Bangu:

– Vai ser muito bom reencontrar a nossa torcida maravilhosa nos apoiando na nossa casa. Vamos fazer o máximo para deixá-la satisfeita

Vinícius revela surpresa com a titularidade

viniciusMeia de estilo clássico, como definiu o ex-gerente de futebol do Náutico, Lúcio Surubim, Vinícius mostrou-se surpreso com a titularidade no Fluminense. Embora não estivesse aguardando pela oportunidade tão cedo, afirma estar pronto para assumir a responsabilidade de ser o criador do time.

– Confesso que foi uma surpresa, mas estava me preparando. Quando a chance apareceu, eu estava preparado. A gente se prepara. Por ter tido um 2014 bom, já vim para 2015, mesmo sabendo da pressão no Fluminense, com mais confiança. As coisas estão dando certo, tenho muito ainda a dar no clube. Espero que na sequência dê tudo certo – declarou Vinícius, avisando que é um passador, não goleador:

Eu não sou muito de fazer gols, sou mais de dar assistência mesmo. Mas sempre que aparece uma oportunidade ou outra é sempre bom fazer um gol. Dá mais confiança.

Robert se diz grato a Cristóvão Borges

1Robert trata o ano de 2015 como um recomeço. Após acidente na Região dos Lagos, na temporada passada, o apoiador perdeu espaço no grupo, muito por conta da recuperação, mas é grato ao técnico do Fluminense, Cristóvão Borges.

– Primeiro, gostaria de agradecer ao Cristóvão por ter confiado em mim. Ano passado eu estava em uma fase de transição, pelo acidente sofrido, pelos dez meses sem jogar. Recebi oportunidade nos Estados Unidos, no jogo-treino com a Cabofriense e agora neste jogo contra o Nova Iguaçu. Estou evoluindo a cada dia. Quero estar ajudando sempre o Fluminense da melhor maneira possível – disse o jovem meia