Walter treinou entre os reservas nesta quarta-feira e formou o ataque com Michael. Porém, ele deixou o trabalho tático antes do fim. O meia uruguaio Bryan Olivera o substituiu. O motivo da saída não foi divulgado.
Se tudo correr bem, o atacante será opção no banco de reservas na partida contra o Friburguense, domingo, em Volta Redonda. Walter chegou a treinar como titular logo em seguida da transferência de Conca, mas Vinícius, meia de origem, foi testado, agradou e deve seguir como titular.
Mudança no time titular do Fluminense. Em novo treino tático, Cristóvão Borges sacou Guilherme Mattis e promoveu Victor Oliveira na zaga. Esta foi a principal mudança na atividade que acontece nesta tarde de quinta-feira. No meio, Vinícius foi mantido. Walter trabalhou entre os reservas.
Diego Cavalieri treinou entre os reservas, fato comum para testar mais o goleiro. Os titulares formaram com: Renato, Henrique, Victor Oliveira e Giovanni; Edson, Jean, Vinícius e Wagner; Lucas Gomes e Fred. Já os reservas tiveram: Wellington Silva, João Filipe, Guilherme Mattis e Guilherme Santos; Rafinha, Cícero, Robert e Marlone; Walter e Michael.
Clubes com menores investimentos, a todo ano que passa, apostam em jogadores já experientes para comporem seus elencos. Neste cenário, alguns com passagens marcantes, e outros nem tanto, pelo Fluminense também estão inseridos. Alguns, com certeza, você poderia até imaginar que se aposentaram.
Seguem em atividades nomes como o atacante Leandro, campeão carioca pelo Tricolor em 2005, o zagueiro André Luis, campeão brasileiro em 2010, e o meia Souza. Veja onde esses e muitos outros que vestiram a camisa do clube das Laranjeiras estarão nos Estaduais:
Souza – Meia – Passo Fundo
Lopes – Meia – Brasiliense
André Luis – Zagueiro – Mogi Mirim
Somália – Atacante – America
Soares – Atacante – Marcílio Dias
Fernando Henrique – Goleiro – Inter de Lages
Leandro – Atacante – Catanduvense
Ricardo Berna – Goleiro – Macaé
Márcio Costa – Zagueiro – Corinthians-RN
A possibilidade de a concessionária que administra o Maracanã devolver o estádio ao Governo do Estado do Rio de Janeiro não passa de boato. A concessionária garante que não pretende se desfazer da arena. As notícias com este teor surgiram depois que um possível desequilíbrio financeiro haveria com a reconstrução do estádio de atletismo, Célio de Barres, e a manutenção do parque aquático Julio Delamare. O consórcio afirma que está aprovado um plano de negócios que aguarda aprovação do governo:
“A concessionária Maracanã reafirma o seu interesse em manter o contrato de concessão, que tem um prazo previsto de 35 anos. A concessionária entregou os estudos sobre o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato ao Poder Concedente e aguarda a análise e aprovação. As obras referentes ao Parque Aquático Julio Delamare e à quadra de aquecimento do Maracanãzinho se desenvolverão normalmente para atendimento das necessidades dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016” – disse a assessoria do consórcio, por e-mail.
Revelado nas divisões de base do Fluminense e com duas passagens no clube, Carlos Alberto assinou contrato por uma temporada com o Al Dhafra, dos Emirados Árabes. Porém, algumas promessas não foram cumpridas e o apoiador resolveu voltar ao Brasil.
Chateado com a volta, o apoiador pode, inclusive, acionar o clube na Fifa.
– Eles acertaram uma coisa e, chegando lá, quiseram fazer de outra maneira. Os valores foram definidos e já estava tudo resolvido, tanto que assinei o contrato. Cumpri com todas as minhas obrigações, mas eles agiram desta forma. Isso depois de eu ser apresentado e ter treinado. Até bati um longo papo com o treinador. É triste quando coisas como essa acontecem – disse.
Antes de seguir para o Oriente Médio, Carlos Alberto esteve no Botafogo, onde foi rebaixado para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.
Pelo Tricolor, Carlos Alberto participou da campanha vitoriosa da Copa do Brasil em 2007.
A briga de bastidores na qual a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) se meteu ao impor preços de ingressos mais baratos no Campeonato Carioca, desagradando a Flamengo e Fluminense, segue dando pano para manga. Em entrevista ao SporTV, o jurista Flávio Medina Osório afirmou, inclusive, que essa medida é inconstitucional. De acordo com os clubes, como instituições com fins financeiros, têm autonomia para decidirem os valores das entradas em suas partidas como mandantes defendidas pela Constituição Federal.
– Do ponto de vista jurídico, os clubes e as entidades esportivas têm uma autonomia consagrada pela Constituição de 1988, no artigo 217, que trata de uma atividade econômica, portanto é infensa neste caso tal a amplitude disto a uma interferência estatal ou de qualquer outra ordem, tão abusiva como essa. Está dentro da autonomia dos clubes a fixação da suas políticas de preços, isso tem sido objeto de decisões judicias. Relembro o caso de Flamengo e Atlético-PR (em 2013) quando houve aumento de ingressos e se buscou controlar o abuso na Justiça, mas o tribunal do Rio de Janeiro manteve a política fixada pelo Flamengo (…) Os clubes têm essa autonomia que o Conselho Arbitral não tem força para impor, no caso de Flamengo e Fluminense, que resistiram a essa tentativa de ingerência arbitrária, não podem ser submetidos a uma política que deveria ser fruto de consenso. Se não é, não há como. A Justiça respaldaria qualquer iniciativa dos clubes contra esta ingerência – garantiu.
Por outro lado, o presidente da Ferj, Rubens Lopes rebate. O mandatário afirma ter essa premissa respaldada pelo Regulamento Geral das Competições (RGC).
– Essa discussão às vésperas do campeonato é ruim. Mas é o único lugar do mundo que vejo a situação de, quando você tenta eliminar um dos fatores que estão influenciando negativamente na presença de público nos estádios, que é o alto preço dos ingressos, os clubes na tentativa de eliminar essa variável reduzem o preço. Parêntese, essa redução de preços tem apoio irrestrito do Governo do Estado do Rio de Janeiro e que através do seu secretário da Casa Civil, Leonardo Espíndola, se posicionou a favor dos ingressos a preços populares para o Campeonato Carioca. Em um órgão colegiado, a partir do momento que não transgride a lei, sua decisão é soberana, não existe decisão individual. As pessoas fazem parte do sistema e tem de se submeter às suas regras. Imaginemos que no seu condomínio a assembleia geral determine uma coisa e você: “Não, tenho minha autonomia e vou fazer uma coisa diferente, não vou pagar condomínio porque não uso elevador”. Não se quer de maneira nenhuma burlar – disse.
Gerente de futebol do Fluminense e com muita participação nas divisões de base, Marcelo Teixeira confia muito nas capacidades de Bryan Olivera, recentemente promovido dos juniores para os profissionais do clube. De acordo com o gerente de futebol tricolor, o apoiador uruguaio tem muito talento e, respeitando-se o tempo de adaptação, pode render e trazer frutos na equipe principal.
– Ele faz parte do nosso projeto internacional, no qual mapeamos o mercado. Na época, de alguns relacionamentos que estabelecemos, pudemos trazer o Bryan Olivera. Foi bom. Ele pode conhecer o clube e se adaptar. É um clássico camisa 10, tem boa batida na bola, visão de jogo, uma boa finalização de fora da área. É um jogador uruguaio. Gostamos de ter jogadores com esse perfil, argentino, paraguaio… Eles (sul-americanos) demonstram essa paixão. Ganhamos um campeonato em Amsterdã, vencendo de 5 a 0 do Ajax. Ele foi escolhido o craque do campeonato. Contra o Ajax deu duas assistências e fez um gol. Fez quatro no campeonato. O processo de saltar dos juniores para o profissional não é fácil, mas sabemos que ele é um menino de boa qualidade e cabeça. Esperamos que com o tempo passe a ter oportunidades para jogar e corresponder às expectativas – projeta.
O conflito entre Fluminense, Flamengo, Ferj e Maracanã, principalmente pelos preços dos ingressos para o Campeonato Carioca, pode ter intervenção do Governo do Rio de Janeiro. Secretário da Casa Civil, Leonardo Espíndola mostra disposição em apaziguar o imbróglio.
De acordo com o secretário, há a possibilidade do Governo chamar as partes envolvidas para um encontro buscando solucionar o imbróglio.
– Queremos o Maracanã sendo palco do Estadual. Defendo o ingresso mais barato e podemos ter um papel importante para solucionar o problema – disse.
Tradicionais, os campeonatos estaduais, pelo menos nos últimos anos, não vêm mais atraindo tanto a atenção dos torcedores. De acordo com levantamento do jornal Correio Brasiliense, as competições locais nesta década tiveram médias de público menores do que em países onde o futebol não tem qualquer tradição, como na Malásia, Vietnã, Indonésia, Israel e outros. Isso sem contar com as segundas divisões de países nos quais o esporte mais popular do mundo é febre.
O Campeonato Carioca teve média de 4.112 pessoas neste período.
Veja o quadro da média de público dos campeonatos a partir de 2010 e surpreenda-se (ou não):
Marcelo Teixeira esteve no Uruguai para acompanhar a seleção brasileira sub-20 na primeira fase do Sul-Americano da categoria e, claro, os quatro jogadores do Fluminense (Marcos Felipe, Marlon, Gerson e Kenedy). Por lá, o gerente de futebol tricolor aproveitou para estreitar os laços com dirigentes de clubes de países vizinhos e, também, observar possíveis alvos para desembarcar nas Laranjeiras.
Teixeira considera importante ter um bom trânsito no continente e, inclusive, afirma já contar com boas relações na América do Sul.
– Já temos uma rede de relacionamento no mercado sul-americano. Estivemos lá com as pessoas conversando, discutindo. Estamos vendo como está o mercado, avaliando jogadores que nos foram oferecidos. O mercado sul-americano é importante para o Brasil – disse.
O Fluminense vem tendo como prática buscar reforços de outros países também para as divisões de base. Recém-promovido ao time profissional, o apoiador uruguaio Bryan Olivera é um bom exemplo deste trabalho.
