Entra ano, sai ano e Thiago Neves é sempre questionado sobre a trajetória de 2008. O título da Libertadores esteve perto das Laranjeiras, mas ficou com a LDU. O apoiador prefere não remoer o passado.

 
– Não posso ficar lembrando de 2008 toda hora, todo jogo, toda Libertadores. Já passou. Infelizmente a gente não ganhou. É um outro ano, outra competição e não posso ficar remoendo uma coisa que se ficar lembrando me machuca muito. Tomara que sejamos campeões – comentou.

A desclassificação nas oitavas de final da Copa Libertadores não passa pela cabeça de ninguém no Fluminense. Mas caso aconteça o improvável, o técnico Abel Braga continuará no cargo.

 
– Em momento nenhum conversamos sobre isto, nós acreditamos na vitória. Ganhando na quarta, vamos ter um mês até as quartas de final para recuperar os atletas. Sinceramente, o Abel Braga continua mantido – afirmou o vice-presidente de futebol do clube, Sandro Lima.

O elenco do Fluminense conta com Fred para quarta-feira. Thiago Neves está entusiasmado em poder ter o capitão de volta, mesmo sem estar 100% fisicamente. O treino de segunda animou o camisa 10.

 
– Fred representa muita coisa para a gente. É o capitão do time, chama a responsabilidade, é um líder. Quando acabei a atividade fiquei até um pouco mais para vê-lo treinar. Sem ritmo ainda, mas fazendo o que mais sabe. Vi fazendo gol ,se movimentando, tentando criar jogadas. Tomara que na quarta esteja um pouco melhor. Mesmo 50%, ele pode ser decisivo – disse.

As duas derrotas seguidas em nada abalou o Fluminense. Concentrado na partida de volta contra o Emelec, o meia Thiago Neves aposta no conhecimento do rival para eliminá-los em São Januários.

 
─ Perdemos lá, mas já sabemos como eles jogam. Vamos para cima deles e agora estaremos em casa. O gramado de São Januário é melhor e nossa qualidade tem que prevalecer. Precisamos da vitória e não pensamos em outro resultado ─ destacou o meia.

Reformado com dinheiro do povo, o Maracanã já custou aos cofres públicos R$ 1,12 bilhão. Este valor foi alcançado graças ao aditivo de quase R$ 200 milhões que o Governo do Estado do Rio de Janeiro assinou para adequação às normas da Fifa.

 
O extrato do aditivo foi publicado na segunda-feira no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro embora tenha sido assinado no dia 3. De acordo com a Secretaria Estadual de Obras, ele eleva para R$ 1,049 bilhão o orçamento da reforma principal do estádio.

 
Juntando esse valor com o custo das obras intramuros em execução, com o contrato de gerenciamento da reforma e com as correções monetárias já pagas às construtoras, o custo da reforma do Maracanã bate os R$ 1,12 bilhão.

 
Com esse valor, o estádio é oficialmente o mais caro da Copa do Mundo. O posto era até então do Estádio Nacional de Brasília que, na conta do governo federal, custará R$ 1,015 bilhão.

A torcida organizada Young Flu convoca os tricolores, através do Facebook, para um novo Corredor Humano, desta vez em São Januário. Os componentes pedem para que a torcida chegue cedo nas imediações do estádio e levem piscas. Em breve, o clube divulgará o horário que o ônibus da delegação chegará ao palco do jogo contra o Emelec para que a festa fique completa.

Em 2009, na final da Copa Sul-Americana, milhares de tricolores receberam o time com um abraço de centenas de metros. Os torcedores lotaram as ruas no entorno do Maracanã. Em  2012 houve novo “Corredor”, desta vez, no Engenhão. Relembre:

O Emelec já está no Rio de Janeiro para o confronto contra o Fluminense. Os jogadores treinaram no campo anexo do Engenhão na tarde de segunda-feira, em atividade fechada para a imprensa. A novidade foi a volta da dupla de zaga titular, ausente no duelo de Guayaquil.

 
Quem também pode jogar é Polo Wila, um dos destaques da equipe, e, assim, os equatorianos teriam o time considerado ideal para medir forças contra o atual campeão brasileiro.

 
Os “Elétricos”, como são conhecidos, vem de vitória no campeonato local. Derrotaram a Liga de Loja por 1 a 0 e continuam na liderança do Equatoriano, cinco pontos à frente do segundo colocado, o Deportivo Quito.

Pego no exame antidoping, Deco poderá encerrar a carreira antes do que esperava e isto mexeu como o emocional do jogador. De volta aos treinamentos, esteve irreconhecível no coletivo entre reservas e juniores.

 
O craque errou passes bobos, de apenas um metro. Em condições normais – neste caso psicológica, e não física – ele jamais cometeria tal equívoco. Tanto que durante o coletivo de 50 minutos o meia distribuiu pedidos de desculpas para os companheiros. Em determinado momento, o pedido do jogador bicampeão europeu foi direcionado a Zé Rafael, menino das categorias de base que completou o treino.

O segundo evento-teste programado para o dia 15, no Maracanã, não acontecerá mais. O estádio, portanto, só reabrirá para o amistoso entre Brasil e Inglaterra, dia 2, quando o palco da final do Copa do Mundo, em tese, estará operando em sua plenitude.

 
O Flamengo foi um dos clubes interessados em jogar dia 15, contra o Campinense, pela Copa do Brasil. Mas, no último sábado, o vice-presidente de futebol rubro-negro, Wallim Vasconcellos, informou que o Governo do Estado disse não à ideia.

O relatório que causou a interdição do Engenhão apresentado pela empresa alemã Schlaich, Bergemann und Partner (SBP) foi contestado pela Building Research Establishment, da Inglaterra (BRE). O grande ponto de divergência entre os dois cálculos diz respeito à segurança da estrutura em caso de ventos muito fortes no Rio de Janeiro.

Segundo a canadense RWDI, responsável pelo laudo de 2004, haveria riscos – mas não de colapso – apenas em casos de ventos acima de 115 km/h. O parecer da SBP, no entanto, aponta que já há perigo se os ventos atingirem 63 km/h. Para D’Alambert, o novo relatório deixa clara a falha de avaliação dos alemães. Inclusive, ele cita ventos tão fortes quanto os desta segunda-feira no Rio, que atingiram 90 km/h, sem qualquer registro de dano no Engenhão.

– Fica claro que houve grande equívoco na avaliação da ação do vento, comprovado pelo relatório da certificadora inglesa. Na prática havia algo estranho, pois em pesquisa constatei uma média de 40 eventos anuais com ventos de rajada superiores a 60 km/h, sendo que nos últimos 90 dias foram seis casos na cidade do Rio de Janeiro, tendo no dia 9 de março sido registrado 106 km/hora e no dia de hoje (segunda-feira) 96 km/h. Portanto a conclusão de que o vento considerado no projeto original estava errado não tem fundamento teórico e tampouco prático – diz o projetista da cobertura do Engenhão.