Ainda é difícil visualizar que o terreno de 39 mil metros quadrados, atrás da Escola Sesc de Ensino Médio em Jacarepaguá possa abrigar um centro de treinamentos. Em visita realizada pela reportagem do Uol Esporte é possível perceber o contraste entre um clima rural e a modernidade.

No local, mato alto e fechado, sem comércios e poucas vias de acesso. Apenas uma pequena estrada de terra leva ao espaço. Animais são criados por moradores de uma comunidade próxima. A ossada de alguns deles podem ser vistas.

Já do outro lado da Avenida Ayrton Senna, depois do Rio Arroio Fundo, fica a Barra Music, casa de shows muito frequentada por boleiros.

O Fluminense não quis entrar em detalhes sobre o atual estágio do projeto e, através de sua assessoria de imprensa, disse que não deseja se manifestar sobre a construção do CT neste momento. Inicialmente, o time das Laranjeiras tentaria uma verba maior com a Brahma para começar a construção, mas a parceira vetou investir mais dinheiro. A área terá um campo oficial e outro de dimensões menores, alojamento para os jogadores, piscina e sala de musculação.

O ensaio completo da morenaça sairá na próxima quarta-feira. Para acompanhar ensaios anteriores, clique aqui.

Com o fechamento do Engenhão, o Fluminense já jogou em Moça Bonita, Volta Redonda e São Januário. Para Marquinhos, essa situação não é novidade. O preparador de goleiros já passou por isso na comissão técnica de Abel Braga em 2005 e vê a equipe acostumada a atuar em diferentes campos.

– Em 2005 passamos pelo mesmo problema. O Maracanã foi fechado e tivemos de ir para Volta Redonda. Agora aconteceu a mesma coisa, mas estamos acostumados. Claro que ter de fazer uma viagem para mandar os jogos é mais desgastante. Então temos de trabalhar em cima disso. Não tem campo ruim, estádio… A situação de hoje é que não temos o Engenhão – analisou.