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Capitão tranquiliza torcida: “Fluminense vai dar uma melhorada boa”

Fred tem cinco gols na temporada

O futebol espetáculo não é uma especialidade do Fluminense de Abel Braga. Mas aquele time eficiente de 2012 ainda não reapareceu neste ano. Fred garantiu aos torcedores que a equipe será bem diferente já nas quartas de final da Libertadores.

 
– Em cada jogo nós temos que melhorar e evoluir mais. Nosso time vai estar mais encorpado nas quartas de final porque teremos algumas semanas para trabalhar e o retorno de todos os jogadores. Mas, com todos à disposição, vai dar uma melhorada boa. Na Libertadores essa dificuldade é normal. Diante do Emelec, mesmo após o 1 a 0, ainda havia o respeito e o medo de não poder levar gols. Temos que ter um equilíbrio. Não podíamos dar espaço atrás, e foi o que aconteceu – resumiu Fred.

Fluminense também é vítima de empresário, diz presidente do Rio Preto

Rio Preto quer receber valor referente à saída de Michael

O Rio Preto-SP, conforme noticiado no domingo, move ação judicial para receber uma parcela dos direitos de Michael que julga possuir. O presidente Virgílio Dalla Pria acusou o empresário João Santos de ter agido de má fé, mas isenta o Fluminense de culpa.

 
– Conversamos com o Fluminense que desconhecia deste papel do João Santos. O Fluminense também é uma vítima. Além disso, ficamos sabendo que o Fluminense pagou um valor para o João Santos, que teria que ser repassado ao Michael e não foi. Até o jogador foi vítima disto tudo – lamentou o mandatário do Rio Preto, explicando o caso:

 
– Estamos movendo uma ação contra o João Santos, que era parceiro do Rio Preto. O Rio Preto tinha 60% dos direitos econômicos (de Michael) e o João Santos os outros 40%. Chegou uma proposta do Desportivo Brasil que oferecia R$ 200 mil por 50% e o Coritiba ofereceu R$ 250 mil, por 60%. Neste tempo, o João se entendeu com o Fluminense e deu um sumiço nos contratos e levou o Michael para o Fluminense. Só que ele passou por cima do Rio Preto. O Rio Preto só quer um percentual equivalente a R$ 200 mil, que era a proposta oficial, por escrito que tínhamos.

Tricolor renova contrato de promessa por cinco anos

Biro-Biro: revelação tricolor

Nome do time sub-20 do Fluminense no primeiro jogo da final do Estadual da categoria, Biro-Biro está de contrato renovado. O atacante, que marcou dois gols na vitória sobre o Flamengo por 3 a 0 no último sábado, agora tem compromisso firmado com o Tricolor por mais cinco temporadas.

 
Biro-Biro foi contratado em julho do ano passado após se destacar no Carioca pelo Nova Iguaçu. Foi emprestado por um ano, até que o Flu o comprou do clube da Baixada.

 
Ficou acertado que o Nova Iguaçu terá 50% dos direitos do atacante e o Fluminense passa a ser o dono da outra metade. Biro-Biro ainda receberá um reajuste salarial.

 
Ao lado de outras promessas, o jovem embarcou para a Europa. O time de juniores disputará amistosos na Hungria e Suécia e a Amsterdã Cup na Holanda.

Fred faz rasgados elogios ao Galo

Fred em ação contra o Atlético-MG

O Atlético-MG nunca perdeu desde que o Estádio Independência foi reformado. São números assustadores. Lá, costuma aplicar goleadas e a última vítima foi o São Paulo. Fred sabe do poderio ofensivo do Galo em sua casa, mas aposta numa reta final de Copa Libertadores bem equilibrada.

 
– É um dos times mais preparados para disputar essa Libertadores. Vem jogando muito bem desde o ano passado. A competitividade está acima da média, mas nessas fases finais da competição iguala muito. O Atlético-MG tem um conjunto muito bom e um estádio que faz a diferença. A pressão é grande em Belo Horizonte. O jogo foi decidido no Morumbi. Seria outra coisa se o São Paulo conseguisse uma vitória no primeiro jogo – lembrou.

É campeão! Fluminense vence a Supercopa Brasil de basquete

Fluzão campeão no basquete masculino

O Fluminense derrotou o Macaé por 106 a 93 no domingo e sagrou-se campeão da Supercopa Brasil de basquete masculino. O Tricolor dominou boa parte da partida e com um bom aproveitamento nas bolas de longa distância.

 
Agora, a equipe carioca disputará com o próprio Macaé e o Tijuca um triangular para definir a classificação para o NBB Os dois primeiros participarão da elite do basquete nacional.

 
O primeiro adversário do Flu é, de novo, o Macaé. O jogo acontece na quinta-feira, às 19h, no ginásio do Tijuca Tênis Clube. Na sexta, no mesmo local, o adversário é a equipe da casa, o Tijuca.

De folga, Rhayner acompanha final do Campeonato Capixaba

Contratado como aposta, por empréstimo de um ano, depois de grande temporada pelo Náutico, o atacante Rhayner vem ganhando elogios jogo após jogo com a camisa tricolor. Aproveitando a folga em sua cidade natal, o atleta aproveitou para acompanhar a final do Campeonato Capixaba, entre Desportiva e Aracruz, que terminou em 1 a 1. O atleta elogiou a festa da torcida.

– Cheguei logo depois que o jogo começou e fiquei muito alegre na hora que vi o estádio lotado. É uma alegria enorme ver as torcidas apoiando os times o tempo todo. O futebol do Espírito Santo é um pouco esquecido, mas ele tem muitos jogadores excelentes e deveria ser olhado com outros olhos. Tenho muitos amigos de ambos os lados, mas minha torcida pesou mais para o lado do Aracruz, por causa do lateral-esquerdo Ayrton. Nós jogamos juntos nas categorias de base aqui no Espírito Santo. Ele é meu amigo desde moleque – diz o atacante tricolor.

Coordenador administrativo comenta preocupação por estádios

Maracanã fechado e Engenhão ainda interditado. Além disso, São Januário será cedido para a seleção da Itália treinar. Com isso, o Time de Guerreiros poderá ficar sem estádio que se adequem ao regulamento da Conmebol para a disputa das quartas de final da Libertadores. O coordenador administrativo do clube, Marcelo Penha, falou sobre o tema.

– Fomos pegos de surpresa com o fechamento do Engenhão. Nós tínhamos contrato ate o fim do ano, o Vasco gentilmente cedeu são Januário. Agora temos a questão da quarta de final, devido a logística, não poderíamos jogar em São Januario. O estádio estará cedido para a seleção da Itália, e a Fifa não permitirá que o Fluminense possa utilizá-lo. Não temos estádio com capacidade ou condição de iluminação com menos de 100 km da cidade, atendendo a restrição da Conmebol. O Rodrigo Caetano está procurando um lugar valorizando a parte técnica. Tenho a esperança que a Conmebol possa ceder ao nosso apelo e libere o estádio para que possamos utilizar pelo menos por 5 horas – disse.

Dirigente diz que doping não é culpa dos clubes

Rodrigo Caetano aponta Libertadores como o grande objetivo do Fluminense (Foto: Photocamera)Com a divulgação do doping de Michael, por conta do uso de cocaína, as discussões sobre como um clube de futebol pode ajudar na formação de um atleta entrou em voga. Para o diretor executivo do Fluminense, Rodrigo Caetano, o caso de Michael é especial, porque é raro.

– O que nós não podemos fazer é pegar o fato de um determinado clube isolado e transformar isso em regra. Se vermos como os clubes trabalham a parte social e o índice daqueles que acabam manifestando esse problema é muito pequeno. O ideal é que não tivéssemos nenhum caso, mas aí seria perfeição. Eu vejo como muito mais positivo (o apoio dos clubes) e esses casos são a minoria – disse.

O dirigente ressaltou que o clube vem fazendo de tudo para auxiliar o atleta, acreditando, também, que ele ainda pode dar retorna ao Tricolor, dada a pouca idade.

– Infelizmente é um caso que escapadaquilo que foi regra até hoje. E nós temos que trabalhar desta forma, de maneira diferente, inclusive fazendo o encaminhamento de quem tem a capacidade de ajuda-lo, até porque é um patrimônio do clube. Neste caso, não estamos fazendo nada além da nossa obrigação – concluiu.

 

Ex-Flu, PC Caju fala sobre Michael e sua experiência com cocaína

Tendo vivido situação parecida com a que Michael, jovem atacante do Fluminense, passa neste momento, Paulo Cesar Caju, que fez história em todos os clubes do Rio, sobretudo no Tricolor, falou sobre a sua história com cocaína e alertou que o jogador do Flu precisa querer sair do problema, por mais que o clube ofereça ajuda.

– Quando eu senti que virei um mulambo, um vagabundo, eu tinha onde cair, onde morar, mas fazia de tudo para sustentar o meu vício. Eu estava caminhando para a morte. Tive poucos amigos, como o Claudio Adão e fiquei morando um ano na casa dele. Não dá pra você controlar a cabeça das pessoas, principalmente de um jovem de 20 anos. A maioria quer que você se dane. Não existe fórmula, o viciado, o dependente é que tem que querer – disse.