O NETFLU antecipou na última semana os problemas envolvendo o STK Samorin, no que tange a falta de repasse de verbas do Fluminense para o pagamento dos funcionários. Esse cenário começa a prejudicar, de maneira mais direta, a preparação da equipe para disputa dq Liga II. Tanto que o amistoso contra o Mosonmagyarovaru, da Hungria, que seria realizado nesta terça-feira, foi cancelado por falta de pagamento.

Marcada para o Estádio Pomlé, casa do Samorin, o confronto era um dos dos últimos antes da estreia na competição que dá acesso à elite da Eslováquia. O STK Fluminense Samorin publicou em seu Facebook oficial nesta terça um comunicado sobre o cancelamento da partida.

 
 
 

Os jogadores brasileiros e o treinador Gustavo Leal ainda não viajaram para a pré-temporada, também, por conta da falta de dinheiro do Fluminense. A cúpula tricolor não consegue, sequer, pagar a passagem da comissão técnica.

Vale lembrar que o idealizador do projeto, o diretor esportivo das categorias de base do Fluminense, Marcelo Teixeira, aconselhou o presidente Pedro Abad a encerrar a filial, por conta do momento financeiro do clube. Entretanto, o mandatário decidiu, ao lado do conselho diretor, que a parceria com os eslovacos será mantida.

O Samorin custa 60 mil euros (R$ 272 mil) por mês aos cofres do Fluminense. Desse montante, o clube é responsável por 30 mil (R$ 136 mil), já que patrocinadores locais arcam com a outra metade das despesas.