Peter foi acusado de ser centralizador

Entrevistado pela Rádio Tupi, o ex-vice de Relações Institucionais do Fluminense, Ademar Arrais, criticou o presidente Peter Siemsen quanto à assinatura do contrato com o Consórcio Maracanã. Ele renunciou ao cargo na última sexta-feira e explicou os motivos:

– Eu não saí do Fluminense, mas da diretoria. Continuarei trabalhando no Conselho Deliberativo para onde for eleito, juntamente com meu grupo, o Ideal Tricolor. Com relação ao Maracanã, foi apenas mais um dos atos realizados sem a participação de nenhum membro do Conselho Diretor e Deliberativo, apenas do Peter Siemsen e seu diretor Jackson Vasconcellos. Assinaram sem a participação de ninguém dos poderes do clube. Nossa discordância não é em relação ao mérito do contrato, mas o problema de assinar um contrato de três décadas e meia sem consultar ninguém. Peter foi eleito para ser presidente do clube, não o dono. Não se assina em lugar nenhum um contrato de 35 anos, 12 gestões seguidas, sem consultar ninguém. O próprio Peter já tinha se comprometido levar (o contrato)  para o Conselho Deliberativo, independentemente da obrigatoriedade ou não do Estatuto – afirmou Ademar.