(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Fluminense e CSA se enfrentaram no dia 18 de agosto pela 15ª rodada. A partida tinha caráter decisivo. Com apenas três vitórias em 14 jogos, o Tricolor ocupava a 16ª colocação, uma posição à frente da zona do rebaixamento. Uma vitória, esperada, daria sobrevida a Diniz às vésperas das semifinais da Sul-Americana. Uma derrota tornava a situação do técnico praticamente insustentável.

A semana anterior ao jogo foi marcada por cobrança do vice-geral Celso Barros a Diniz e ao elenco e por uma coletiva do dirigente em que dava um ultimato ao treinador, fato que não repercutiu bem internamente.

 
 
 

Pressionado, o Flu dominou a partida, criou diversas chances, mas mostrou nervosismo e não conseguiu balançar as redes e foi castigado com um gol aos 33 minutos do 2º tempo. O placar adverso e a entrada na zona de rebaixamento fizeram Celso, enfim, convencer o presidente Mário Bittencourt a demitir Diniz.

E após investidas em Abel Braga e Dorival Jr., o escolhido para suceder Diniz foi Oswaldo de Oliveira, que estreou justamente com uma eliminação para o Corinthians na Sul-Americana. A chegada do veterano treinador gerou resistência interna do elenco devido aos métodos de treinamento.

Oswaldo ainda entrou em rota de colisão com Ganso. E o desgaste interno chegou ao ápice no empate com o Santos, no Maracanã, marcado por um bate-boca entre o técnico e o camisa 10. O treinador foi demitido no dia seguinte.

Para o lugar de Oswaldo, Mário e Paulo Angioni fizeram valer a posição pela efetivação de Marcão, enquanto Celso preferiu não se posicionar. Após os empates com Chapecoense e Vasco, o vice-geral passou a defender a saída do treinador, enquanto o mandatário bancava a manutenção.

As constantes divergências entre Mário e Celso viraram guerra após o vice tornar pública seu desejo de troca no comando técnico e fazer comentários nas redes sociais expondo a insatisfação com o presidente. Briga que virou rompimento esta semana, após Mário anunciar o afastamento de Celso do futebol.