Em que pé está a negociação pela compra de um terreno para a construção do estádio do Fluminense? O presidente Peter Siemsen, em entrevista ao site Globoesporte.com, afirma que o contrato está pronto. Para adquiri-lo, o gestor tricolor explica que será necessário um depósito de um valor considerado simbólico pelo próprio, além de se comprometer a desenvolver um projeto urbano no local, próximo da Vila do Pan, na Barra da Tijuca.

– Já fizemos o acordo, o contrato, e o Fluminense tem direito a 60 mil metros quadrados. Esse contrato exige do clube uma contrapartida, que é desenvolver o projeto urbano, trabalhar na mudança da regra construtiva do terreno. Temos um prazo de 18 meses, renovável. Precisamos da parceria com a Prefeitura, assim como foi com o terreno do CT, que no caso é uma concessão. O terreno do estádio é vizinho à Vila do Pan, que tem uma regra construtiva adequada ao local, e o nosso já teve uma regra equivalente também. Então, não é nada diferente. Agora vamos trabalhar para a construção do estádio nestes 60 mil metros quadrados. É algo factível, possível. Podemos dar como contrapartida a melhoria da água do Canal do Anil, na melhoria do acesso e da estrutura do entorno da Vila do Pan. A área é ótima, muito próxima ao CT, da praia, shoppings, hotéis… é um local privilegiado. O terreno pertence a um fundo de investimento imobiliário. Uma parte, perto do Canal do Anil, existe uma invasão, mas sem relação com a área destinada ao Fluminense. O que está em disputa por usucapião são duas pequenas faixas, que também não estão no espaço do Fluminense. Então, não tem chance de disputa judicial na nossa área do terreno. O custo é de R$ 100 mil. Um valor quase simbólico – contou.