(Foto: Reprodução)

Homem à frente do Conselho Deliberativo (CDel) do Fluminense desde o início da gestão Mário Bittencourt, Braz Masullo chamou a atenção no fim de semana. Em campanha do mandatário tricolor, ele posou com a camisa em prol da reeleição de Mário, nas Laranjeiras, ao lado de outros correligionários.

Cabe ressaltar que o presidente do CDel tinha a incumbência da condução da Assembleia Geral, mas levou o tema em “banho maria” a respeito do voto online (ver foto abaixo).

Presidente do Conselho Deliberativo, Braz Masullo, sentado, enquanto correligionários e o mandatário Mário Bittencourt sorriem na fotografia (Foto: Divulgação campanha)
 
 
 

Há alguns meses, o Fluminense respondeu a uma ação pedindo explicações para a não implementação do sistema. Em resposta à ação, o representante do clube destacou que o Fluminense entende que voto online não é urgente e nem está previsto no Estatuto. Não houve absolutamente nenhum avanço na questão desde então.

O Frente Ampla Tricolor (FAT) protocolou uma notificação judicial dirigida ao presidente do Conselho Deliberativo (CDel), Braz Mazullo, cobrando um posicionamento sobre o voto online. Até agora, não houve mais nada, em caráter oficial, a respeito do tema. O que se sabe é que não haverá voto online e só se espera um comunicado oficial com as regras das eleições para que o assunto seja finalmente encerrado.

O presidente Mario Bittencourt e seguidores, que tinham a pauta como promessa de campanha, alegam que o tema compete ao Conselho Deliberativo, não ao mandatário do Fluminense. E que seria casuísmo fazer agora nesta eleição, ou seja, precisa ser aprovada para valer a partir da próxima gestão.

Para concorrer ao pleito, até o momento, existem quatro nomes, curiosamente todos advogados: Ademar Arrais, do grupo Ideal Tricolor, Marcelo Souto, do grupo Esperança Tricolor, ao lado de Sergio Poggi, que apoiou a chapa de Mário Bittencourt nas últimas eleições, mas rompeu as relações após desapontamentos com a atual gestão, também está no páreo.

O Procurador do Estado Rio de Janeiro, Rafael Rolim, apoiado por Pedro Antônio, entrou na disputa há menos de duas semanas. Ele não faz parte de um grupo político. Além do próprio Mario Bittencourt, do grupo Tricolor de Coração.