Dia 08 de junho, o Fluminense conhecerá seu novo mandatário em eleições que aconteceriam somente em dezembro, mas foram antecipadas para o meio do ano. Pré-candidato à presidência do Fluminense, Ayrton Xerez concedeu uma entrevista exclusiva à Rádio Brasil e falou um pouco sobre os seus planos para reerguer o Tricolor e colocá-lo de volta no caminho dos títulos e das conquistas.

– Me tornei candidato, pois alguns associados levantaram meu nome. Minha candidatura veio deles. Não sou candidato de mim mesmo. Fiz uma visita ao clube e confesso que fiquei chocado com as condições do patrimônio histórico do Fluminense, suas intalações, sede histórica, estádio das Laranjeiras, tudo. Ali foi um local onde a Seleção brasileira jogou seu primeiro jogo na história e era frequentado pela elite na época. Hoje eu vejo o Fluminense reduzido a escombros, é uma ruína que não recebe bem os seus associados e suas famílias. O Fluminense perdeu sua identidade e me dei conta disso na visita que fiz ao clube, está em condições lamentáveis e precisamos recuperá-lo. Eu encaro essa questão como uma missão e não posso fugir a essa missão como bom tricolor que sou – admitiu ele.

 
 
 

Ainda sobre seus planos caso seja eleito o novo presidente do clube, Xerez mencionou nomes de figuras ilustres na história do Fluminense como Carlos Alberto Parreira e Francisco Horta, como exemplos de profissionais que pretende trazer para perto do clube para ajudar na reconstrução tricolor.

– Eu acho que, primeiramente, tem que ser feito um levantamento financeiro para avaliar nossos prejuízos e por que jogadores que saíram do clube recentemente não nos deixaram nada. Depois, pensamos em fortalecer o nosso time. O Fluminense é Football club e precisamos ter um grande time de futebol. Quero ver se o Parreira pode voltar e nos ajudar. Em condições difíceis, ele já nos ajudou e ajudou na reabilitação do clube. Sei que determinadas figuras voltarão ao Fluminense para nos ajudar a reerguer e o clube e para que possamos voltar a ser grandes, como o Francisco Horta, por exemplo. Pensamos grande. Eu quero o Mundial para o Fluminense – finalizou ele.