(Foto: Daniel Perpétuo/FFC)

Queda de braços silenciosa? O Fluminense ficou cerca de duas semanas sem treinador no final do ano passado, após a demissão de Marcelo Oliveira. Enquanto o Tricolor buscava condições para planejar 2019, um impasse em torno do nome do novo comandante pairou nas Laranjeiras. Indicado pelo diretor da base, Marcelo Teixeira, e pelo coordenador de desenvolvimento e integração do futebol, Marcel Giannecchini, Léo Percovich era o nome favorito da gestão para assumir o cargo. O diretor-executivo de futebol do Fluminense, Paulo Angioni, no entanto, vetou a indicação, mas não evitou que o então técnico do time sub-20 entrasse para a comissão técnica, onde trabalhará com Fernando Diniz. Ambos, por sinal, chegaram a atuar juntos pelo Guarani na década de 1990.

Procurado pela reportagem do NETFLU, Marcelo Teixeira, negou de forma veemente que tenha influenciado na confirmação de Léo Percovich na comissão técnica do profissional.

 
 
 

– Essa história que vocês estão inventando não procede. Quem toma as decisões do futebol profissional do Fluminense é o Angioni. Este tipo de boatos é uma covardia sem sentido com um profissional com o currículo e a experiência dele. E tenho um respeito grande pelo Angioni, além de termos um ótimo relacionamento – destacou, ressaltando que tem o diretor de futebol como um espelho:

– E tem mais. Considero o Angioni como um irmão mais velho, aprendo muito com ele e não só sobre futebol, mas também sobre a vida. Angioni é, seguramente, um dos profissionais de futebol no Brasil em que mais me inspiro. Nosso relacionamento é ótimo e isso fica evidente nas boas conversas que temos em relação a integração entre profissional e base, que está avançando, que está acontecendo, muitas vezes partindo dele, em outras de mim, mas sempre em parceria – concluiu.

Marcel Giannechhini foi o mais empolgado com a ideia. Dentro de Xerém, no entanto, o jeito “durão” do ex-goleiro que treinava o sub-20 nunca foi unanimidade. O único título conquistado por ele foi a Taça Rio da categoria, com emoção à flor da pele, pois fora o primeiro grande triunfo após o acidente automobilístico que o fez perder duas filhas e ficar internado por um tempo.

Apesar da promoção, Léo Percovich terá seu salário mantido num primeiro momento. O NETFLU apurou que ele recebe R$ 45 mil mensais desde sua chegada a Xerém. A assessoria de imprensa do futebol profissional do Fluminense foi procurada pela reportagem e não se manifestou sobre o tema.