Wilson Luiz Seneme (à esquerda na imagem) diz que cera será punida com maior rigor no futebol nacional (Foto: Alex Ramos - CBF)

Durante muito tempo, o acréscimo nas partidas de futebol era praticamente protocolar. Um minuto no primeiro tempo e três ou quatro no segundo. Quando muito, cinco. Situação essa que mudou com a modificação na regra após a pandemia de Covid-19 com a permissão para cinco alterações. Assim, o tempo acrescido passou a ser maior. Na Copa do Mundo, alguns árbitros estão descontando bem mais. Em alguns jogos, chegaram a dar dez minutos numa etapa. Situação essa que deverá se repetir em breve no futebol brasileiro.

Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, comentou e confirmou a tendência.

 
 
 

— É uma tendência esse maior rigor. Não só em relação às perdas de tempo grandes do jogo. Mas também os arremessos laterais, a demora no tiro de meta, a chamada cera. A Fifa tem demonstrado essa preocupação. É entregar para o público uma quantidade maior de bola rolando – explicou Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, em entrevista à “Rádio Itatiaia”. E completou:

— É um desafio para o Campeonato Brasileiro. Já tivemos aumento nos tempos de acréscimos em 2022. Em 2023, provavelmente, a gente vai trabalhar com números maiores.