Paulo César lembra que quando foi negociado pelo Fluminense à época clube devia três meses de salário e foi obrigado a fazer negociação para sanar problemas (Foto: Marino Azevedo - Photocamera)

Ex-jogador muito ligado ao Fluminense, Paulo César hoje se prepara na Europa para a carreira de treinador. Mas segue ligado nos assuntos referentes ao Tricolor e, em entrevista ao site ge, opinou sobre a iminente venda de Luiz Henrique ao Betis, da Espanha, numa negociação que pode render na casa dos R$ 70 milhões ao clube.

Para PC, o valor é relativamente baixo. Em contrapartida, ele entende que a diretoria pode ter sido obrigada a fechar a negociação para resolver problemas financeiros

 
 
 

– Eu escutei que era para fazer caixa. É um valor baixo pelo que o mercado proporciona hoje, mas foi a solução que encontraram para sanar um problema que talvez seja urgente. Poderia ser muito mais valorizado do que foi, mas não existe só erro do Fluminense nisso, existe o entorno, empresário… A partir do momento que tem a proposta e o clube diz “não”, precisaria igualar o menino a nível de salário e contrato. O clube tinha condição para fazer isso? Tem alguns aspectos que as pessoas desconhecem, mas que são levados em conta. Eu quando fui vendido para o PSG, o Fluminense estava com três meses de salário atrasado, precisava do dinheiro urgente. Era necessário fazer aquilo – recordou.