O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, admitiu que precisa – e deve – vender Marcos Paulo até o final desta temporada. Entretanto, a operação está longe de ser favas contadas, dentro dos moldes que o clube gostaria. Desvalorizado, como todo o atleta ao redor do mundo, devido à pandemia de coronavírus, o NETFLU apurou que o atleta pode ser negociado por até nove vezes menos do valor de sua multa rescisória.
É importante ressaltar que o mercado não vem sinalizado investida neste momento. Com contrato com o atleta até o meio do ano que vem e sem projeto de manutenção do vínculo do jovem revelado em Xerém, a cúpula tricolor corre contra o tempo para achar um comprador nesta temporada, sem perder a chance de negociar um valor minimamente satisfatório. Isso porque, a partir de janeiro de 2021, o atacante já poderá assinar pré-contrato com qualquer outro clube, sem custos.
A multa rescisória do jogador com o Tricolor das Laranjeiras é de 45 milhões de euros (cerca de R$ 257 milhões). Há uma ideia de que aumentá-la possa afastar possíveis interessados. Uma negociação é vista como forma de melhorar as finanças do clube. No começo do ano, foi recusada uma proposta de 7 milhões de euros (aproximadamente R$ 33 milhões) por 50% dos direitos do atleta. A diretoria entendeu que poderia conseguir valores melhores no futuro. O próprio jogador também preferiu aguardar um eventual convite de outro centro europeu.
Marcos Paulo tem a cidadania portuguesa, o que também facilita a sua ida para a Europa.