CT na Barra da Tijuca, estádio próprio, Laranjeiras, Maracanã, Giulite Coutinho… Quem assumir o Fluminense para o próximo triênio terá muitos planos a fazer. Um dos candidatos à presidência, Mário Bittencourt falou sobre os planos para esses pontos. O postulante ao cargo máximo do clube fez elogios ao CT construído, quer construir estádio e não abre mão dos direitos no Maracanã.

– Quanto ao CT temos de encerrar a construção. É um projeto maravilhoso. Temos de dar todos os méritos ao Pedro Antônio, que fez em pouco tempo e qualidade. Primeiro temos de finalizar. Tem a estrutura de treinamento, mas ainda falta a hotelaria. Isso precisa para dias de treinos integrais. Laranjeiras ouvimos muitas propostas nas reuniões. Uma delas é colocar jogos das divisões de base nos fins de semana, ter um museu, um centro de memória. Seria legal também em dias de jogos do profissional fazer uma espécie de combo. Compra-se um ingresso, vai ao clube, visita o museu e disponibilizamos depois um ônibus para levar ao jogo. Também seria bom manter o treino do dia antes de um jogo importante ou clássico, aquele apronto, recreativo, rachão, por lá. Porque senão o torcedor ficará longe do ídolo. Há uma proposta dos sócios é de se colocar um campo sintético com telas para fazer a divisão, assim poderão alugar para jogar. Quanto a Edson Passos não sabemos o tempo de contrato. Vamos avaliar, caso não tenhamos uma solução do Maracanã, uma das propostas, antes de qualquer coisa, é manter os direitos do Maracanã. Por mais que tenhamos um projeto de estádio, sabemos das dificuldades do Fluminense e do país, com investidores. Se vai demorar um, dois, três, quatro anos. Não é simples e precisamos manter os direitos do Maracanã. Nesse contrato tem de estar previsto que tendo um estádio próprio, as condições mudem. Jogar no Maracanã as partidas, mas 80% tgem de ser no estádio. Senão, não tem receita e nem sentido construir um estádio. O Fluminense conseguiu um memorando de entendimento na Vila do Pan, mas ouvi que tem uma necessidade de mudar todo o entorno, a legislação. É um trabalho, primeiro de tudo, político. Há uma série de dificuldades ali. Nós também temos uma assinatura de entendimento em outro terreno. Esse tem opção de compra, mas destinado ao Fluminense, independentemente da nossa vitória ou não. Há um estudo de viabilidade. Se vencermos a eleição, criaremos uma comissão para isso. Não é uma decisão só para mim e Ricardo (Tenório, vice geral em sua chapa). Podem participar dessa comissão pessoas de outra chapa. Não posso dizer qual é o terreno por questão de mercado. Posso dizer apenas que é na Barra da Tijuca. Mexeria na visibilidade e no preço, caso falasse qual é. Mas é um terreno desembaraçado e resolvido. Com investidor, o Fluminense pode comprar o local e começar a construir no dia seguinte – disse, continuando:

 
 
 

– Quanto ao Maracanã, havia um contrato de 35 anos, com menos três dos que já passaram, faltam 32. Não sei como está a negociação. Tem multa. O consórcio entrou na Justiça contra o Estado dizendo que as condições da licitação não foram cumpridas, assim poderia se calçar para dizer que por isso não cumpre com o contrato com o Fluminense. Seria, na minha opinião, um tiro no pé o Fluminense não ter nenhuma relação com o Maracanã. Por isso, o Fluminense precisa lutar para manter os direitos.