(Foto: Mailson Santana - FFC)

Na última reunião do Conselho Deliberativo, realizada no Salão Nobre das Laranjeiras, o presidente Mário Bittencourt disse que iria expor prints diversos de sócios e membros do conselho, em redes sociais e grupos fechados, caso o ex-vice institucional, Eduardo Mitke, fosse convocado para prestar esclarecimentos sobre uma carta, de sua autoria. Nela, o ex-dirigente fazia duras críticas e deixava no ar situações que, ele mesmo, afirmava que não iria se aprofundar, mas que colocavam em xeque a lisura da gestão atual. A partir daí, veio o “desafio” do Delegado da Polícia Federal e integrante do conselho, Paulo Cassiano.

O NETFLU apurou que Cassiano já entregou o requerimento nas mãos de diversos sócios, em busca de 30 assinaturas, para que o mandatário do Conselho Deliberativo, Braz Masullo, convoque o ex-cartola, no intuito de que esclarecimentos sejam prestados. A tendência é que as 30 assinaturas sejam alcançadas, mas não com muita facilidade, dada a pressão interna de conselheiros de apoio à gestão e do próprio Mário e outros dirigentes.

 
 
 

Fiel às suas convicções e evitando entrar no campo político, mas determinado a achar respostas sobre as palavras de Mitke, o delegado da Polícia Federal e conselheiro do Fluminense, Paulo Cassiano, ignorou o discurso defensivo do presidente tricolor. Tanto que ele propôs a instauração de uma bancada disciplinar para investigar as demissões via Whatsapp, no passado, e, ainda nesta semana, deve finalizar o documento pedindo o comparecimento – ou esclarecimento via texto – de Mitke sobre o seu texto.

Os prints citados pelo presidente conteriam ameaças, ofensas, xingamentos e seriam usados para punir e, até mesmo, expulsar sócios e conselheiros do quadro social.

A ideia é que tudo ocorra o mais rapidamente possível, para que todas as dúvidas sobre o caso sejam sanadas e, ainda, que possíveis culpados sejam punidos na forma da lei, se possível for, e/ou banidos do Fluminense.