Como já é sabido, o escritório Bittencourt & Barbosa, do qual Mário Bittencourt é sócio, presta serviço ao Fluminense há muitos anos. Entretanto, no fim de setembro, o conselheiro José Ademar Arrais Filho, ex-vice-presidente de planejamento estratégico na gestão Peter Siemsen, pediu abertura de comissão para rever as quantias do contrato da empresa de Mário e de outros, considerados por ele, como acima do valor de mercado. Anualmente, o Fluminense paga ao escritório do vice-presidente de futebol R$ 1,08 milhão, ou R$ 90 mil mensais brutos.
– Como chegaram a isso? Sem querer entrar no mérito do contrato, mas ainda vivemos uma situação financeira ruim e bato para que haja revisão. Não podemos gastar sem parâmetros. E não dá para saber porque há cláusulas de confidencialidade. É inadmissível um clube que teve mais de R$ 40 milhões de déficit na previsão orçamentária gaste sem planejamento – disse Arrais.