Vitor Silva - CBF

Fernando Diniz tem um grande desafio pela frente como técnico interino da Seleção Brasileira nesta terça-feira, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O Brasil recebe a atual campeã do mundo, Argentina, no Maracanã, em busca de voltar a vencer após três jogos.

Em entrevista, o treinador tricolor e da Amarelinha explicou sua opção com quatro atacantes para o duelo e afirmou esperar o apoio da torcida brasileira que lotará o estádio. O Brasil vem de um empate (Venezuela) e duas derrotas (Uruguai e Colômbia), e precisa do triunfo.

 
 
 

– Eu não enxergo o futebol da maneira que vocês enxergam, que se colocasse mais um jogador, um volante ou meia o time ficaria mais protegido. Não encaro assim. O Brasil na Copa do Mundo jogou com uma formação parecida. O Neymar, que também é atacante, dois pontas abertos, um centroavante, e o Paquetá, com característica mais ofensiva até do que o Bruno Guimarães. Tratam o quarteto como uma coisa inovadora, coisa que não é. O que muda é que tem um novo jeito de jogar, com mais agressividade, e a equipe vai se adaptando, isso leva um pouco de tempo. A minha maneira de pensar o futebol não é departamentalizando o jogo: a defesa fica atrás, o meio de campo fica no meio, e o ataque fica na frente. É um jeito muito mais orgânico, mais junto, todos os jogadores têm que jogar de maneira coesa para a coisa funcionar de maneira mais efetiva – disse Diniz.