2018.FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.

O Fluminense na Copa Sul-Americana carrega um rótulo de uma equipe que, no linguajar atual do futebol, “sabe sofrer” para alcançar seus objetivos. Prova disso é que o Tricolor te inúmeras classificações conquistadas na base do suór e lágrimas. Nesta quinta-feira, às 21h45, o Time de Guerreiros lutará por mais uma, dessa vez contra o Defensor (URU), em Montevidéu, mas com a vantagem de perder por um gol, já que venceu na ida por 2 a 0.

Nesta própria edição de Sul-Americana, o Flu viveu uma situação classificada pelo capitão Gum como uma “experiência de vida”. Na primeira fase, o Tricolor venceu o Nacional Potosí (BOL) por 3 a 0 no Maracanã e sabia que precisaria segurar o placar na altitude. Missão cumprida: apesar da derrota por 2 a 0, classificação garantida. No ano passado, também na altitude, outro caso parecido contra a LDU: vitória por 1 a 0 no Maracanã, derrota por 2 a 1 em Quito com um gol salvador já nos minutos finais e vaga assegurada.

 
 
 

Viajando lá para 2009, o torcedor tricolor não se esquece das classificações contra Universidad do Chile (CHI) e Cerro Porteño (PAR). Na primeira, o Tricolor havia empatado no Maracanã em 2 a 2 e buscou a vaga fora de casa vencendo por 1 a 0 com gol de Fred. Teve que enfrentar ainda a fúria da torcida local, que arremessou tijolos e pedras no gramado. Já contra o Cerro, ainda mais emoção. Depois da vitória por 1 a 0 fora, o Flu perdia em casa pelo mesmo placar até os 47 minutos do segundo tempo, quando Gum, sangrando, empatou. Alan virou aos 49 e os paraguaios, inconformados com a derrota, partiram para a agressão.

A torcida tricolor espera que a classificação venha na noite desta quinta-feira, mas que não precise ser tão sofrida como foram as últimas. Quem passar entre Fluminense e Defensor (URU) encara o Deportivo Cuenca (EQU) nas oitavas do torneio intercontinental.