Sebastian Avellino Vargas, preparador físico do Universitario, do Peru, permanece preso em São Paulo, por acusação de atos racistas no fim da partida da sua equipe contra o Corinthians, disputada na última terça-feira, na Neo Química Arena, pela Copa Sul-Americana.
Segundo informações do UOL, a Conmebol, por meio da Unidade Disciplinar, prepara um expediente para iniciar o trâmite processual. O Artigo 15 do Código Disciplinar prevê suspensão por pelo menos 10 partidas ou no mínimo quatro meses. Como o acusado não é reincidente. Em caso de reincidência, a pena pode chegar a cinco anos.
Sebastian Avellino Vargas teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva após audiência de custódia na tarde de hoje (12), no Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, na zona oeste de São Paulo. A audiência de custódia não julga o caso, apenas analisa se a prisão foi feita dentro da lei e sem irregularidades ou abusos.
Em nota, o Universitario defendeu o profissional e classificou o episódio como “inadmissível, humilhante e ultrajante”. O clube também se manifestou contra as autoridades brasileiras.
– Nas últimas horas, a honra de um profissional do nosso clube foi manchada. Sebastián Avellino foi tratado como criminoso no Brasil, passando a noite em uma prisão, o que consideramos um ato inadmissível, humilhante e ultrajante – diz trecho do comunicado.