O clássico entre Fluminense e Botafogo, no último domingo, pela 24ª rodada do Brasileirão, chamou a atenção para o péssimo estado do gramado do Maracanã – que no dia anterior recebeu a partida entre Flamengo e Chapecoense. Críticas não faltaram pelo lado tricolor e o volante Jadson ressaltou que parte do campo não tinha grama.

– Tem parte do gramado que nem grama tem. É difícil, um estádio histórico como esse, um ponto turístico da cidade do Rio de Janeiro, onde tanta gente já jogou, estar mal cuidado dessa maneira – reclamou.

 
 
 

O uso de areia no gramado é chamado de “top dresser”, uma técnica usada para nivelamento das imperfeições da grama. O tratamento começou no último dia 4, porém, não conseguiu atingir seu estágio completo por conta da sequência de jogos. Nos últimos 11 dias, foram seis partidas, o que causa um desgaste.

– Embora o Fluminense seja parceiro do Maracanã, como técnico tenho de reclamar. O campo está muito ruim. Tem vezes que cruzamento não sai ou uma bola não é dominada por conta do campo. Todos observam isso e alguma atitude precisa e deve ser tomada. O estádio é maravilhoso e precisa de um gramado bom – criticou o técnico Marcelo Oliveira.

Por conta do estado ruim do gramado, o Maracanã será interditado entre os dias 23 de setembro e 9 de outubro, a pedido da empresa responsável pela manutenção do campo. O Fluminense será o único prejudicado, perdendo o estádio para três jogos (contra Grêmio e Paraná, pelo Brasileirão, e contra o Deportivo Cuenca-EQU pela Sul-Americana).