(Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense)

Matheus Martins recebeu a dura missão de substituir Luiz Henrique, que se transferiu para o Real Betis, da Espanha, no meio da temporada. O atacante fez alguns bons jogos mas apesar disso caiu de rendimento nas últimas rodadas e foi até banco em alguns oportunidades.

Por causa do elenco enxuto, Matheus não teve muito tempo para se acostumar a pressão de atuar no profissional. E não é fácil substituir um companheiro que saiu em alta com a torcida e chamou atenção do Velho Continente. O camisa 37 é promissor e está na lista da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como uma das 18 maiores joias do futebol nacional. O atacante faz parte de uma geração considerada de ouro dentro do Fluminense com nomes como: Metinho, Kayky, Arthur, Jefté, entre outros.

 
 
 

Ágil e talentoso, a joia tricolor tem como característica buscar o drible, com boa movimentação para quebrar linhas e finalizar. De forma vertical, passou a despertar o interesse de equipes europeias como a Udinese, da Itália, que ainda tem acompanhado de perto sua evolução como noticiado pelo NETFLU.

Em agosto, Matheus já tinha estufado a rede cinco vezes e dado duas assistências na temporada. Ativo do clube, sua venda é vista com bons olhos para equilibrar os cofres mais para frente, algo recorrente nas Laranjeiras. Foram inúmeras saídas de jogadores revelados em Xerém nos últimos anos, que se tornaram alvo de críticas pelos valores acordados.

Diante do América-MG, no último domingo, conviveu pela primeira vez com as vaias e críticas da torcida ao ser pouco participativo e praticamente errar tudo que tentou. E, por opção técnica e táctica de Fernando Diniz, foi substituído ainda no intervalo. No jogo anterior, contra o Dragão, foi sacado do time para a entrada de Nathan.

Nas últimas seis partidas, foram treze finalizações, com apenas três em direção ao gol. Em relação aos passes para deixar o companheiro em condição de finalizar, foram apenas três. Números bem abaixo de seu melhor momento, em agosto. Por fim, caberá ao comandante potencializar o talento de seu atleta e entender o contexto para não queimá-lo de forma desnecessária em um momento crucial do ano.